Senhor Jesus, Vós quisestes dar à Igreja, em São João Maria Vianney, uma imagem viva e uma personificação da caridade pastoral. Ajudai-nos a viver bem este Ano Sacerdotal, em sua companhia e com o seu exemplo. ... Fazei, ó Senhor Jesus que, com o exemplo do Cura D'Ars, os nossos jovens possam sempre mais aprender o quanto é necessário o ministério sacerdotal...Fazei que também em nossas comunidades, como aconteceu em Ars, se realizem as mesmas maravilhas da graça que fazeis acontecer quando um sacerdote sabe "colocar amor na sua paróquia".Fazei que as nossas famílias cristãs saibam descobrir na Igreja a própria casa, na qual os vossos ministros possam ser sempre encontrados, e saibam fazê-la bela como uma igreja.Fazei que a caridade dos nossos pastores anime e acenda a caridade de todos os fiéis, de tal modo que todos os carismas, doados pelo Espírito Santo, possam ser acolhidos e valorizados.Mas, sobretudo, ó Senhor Jesus, concedei-nos o ardor e a verdade do coração, para que possamos dirigir-nos ao vosso Pai Celeste, fazendo nossas as mesmas palavras de São João Maria Vianney:Eu Vos amo, meu Deus, e o meu único desejo é amar-Vos até o último suspiro da minha vida.
Eu Vos amo, Deus infinitamente amável, e prefiro morrer amando-Vos a viver um só instante sem Vos amar.
Eu Vos amo, Senhor, e a única graça que Vos peço é a de amar-Vos eternamente.
Eu Vos amo, meu Deus, e desejo o céu para ter a felicidade de Vos amar perfeitamente.
Eu Vos amo, meu Deus infinitamente bom, e temo o inferno porque lá não haverá nunca a consolação de Vos amar.
Meu Deus, se a minha língua não Vos pode dizer a todo o momento que Vos amo, quero que o meu coração Vo-lo repita cada vez que respiro.
Meu Deus, concedei-me a graça de sofrer amando-Vos e de Vos amar sofrendo.
Eu Vos amo, meu divino Salvador, porque fostes crucificado por mim e porque me tendes aqui em baixo crucificado por Vós.
Meu Deus, concedei-me a graça de morrer amando-Vos e de saber que Vos amo.
Meu Deus, à medida que me aproximo do meu fim, concedei-me a graça de aumentar e aperfeiçoar o meu amor.
Amén.

Várias pessoas me têm abordado no sentido de saberem a minha opinião sobre a "guerra aberta" entre o escritor Saramago e a Igreja com a Bíblia pelo meio. Resolvi, por isso, oferecer a minha opinião aqui neste espaço. Antes de mais quero dizer que todos tem direito a expressar as suas opiniões. Estas opiniões assumem dobrada importância se forem de idiotas. Os idiotas tem direito à palavra, porque é dessa forma que se manifestam e passamos a saber quem são. Se estiverem calados nunca os conheceremos. Relativamente aos comentários pouco abonatórios do Saramago acerca da Bíblia acho que se deu e dá muita importância. Conseguiu aquilo que queria: publicidade ao novo livro. Penso que a Igreja não tem de comentar tudo o que alguém diz contra si. Muito menos se deve defender, porque o silêncio, muitas vezes fala por si. Aquilo que me parece é que a Igreja, com muita pena minha, apenas fala a reboque das vozes contrárias. Aliás, e a este propósito, ainda esta semana tive uma conversa no cartório Rio Mau onde comentamos que a Igreja tem muito pouco marketing. Como há tantos departamentos dentro da Igreja, o da comunicação e imagem não deveria faltar. Isto pode parecer estúpido e até me podem acusar de estar a ir contra a liberdade de expressão, mas parece-me que a Igreja devia funcionar como as reitorias das universidades, os clubes de futebol, partidos, governo, empresas, entre outros, ao nível da comunicação. Em todos estes exemplos não é qualquer um que fala, mas estuda-se o caso para saber quem fala e o que vai dizer. A Igreja precisa de investir na imagem. Porque não publicidade, porque não marketing? Se a Igreja deve aproveitar os meios tecnológicos, penso que esse aproveitamento também deveria passar por aí. É uma simples opinão e até me poderão achar idiota.

