sábado, 31 de outubro de 2009

Oração que o Papa Bento XVI nos convida a rezar durante este Ano Sacerdotal!

Senhor Jesus, Vós quisestes dar à Igreja, em São João Maria Vianney, uma imagem viva e uma personificação da caridade pastoral. Ajudai-nos a viver bem este Ano Sacerdotal, em sua companhia e com o seu exemplo. ... Fazei, ó Senhor Jesus que, com o exemplo do Cura D'Ars, os nossos jovens possam sempre mais aprender o quanto é necessário o ministério sacerdotal...Fazei que também em nossas comunidades, como aconteceu em Ars, se realizem as mesmas maravilhas da graça que fazeis acontecer quando um sacerdote sabe "colocar amor na sua paróquia".Fazei que as nossas famílias cristãs saibam descobrir na Igreja a própria casa, na qual os vossos ministros possam ser sempre encontrados, e saibam fazê-la bela como uma igreja.Fazei que a caridade dos nossos pastores anime e acenda a caridade de todos os fiéis, de tal modo que todos os carismas, doados pelo Espírito Santo, possam ser acolhidos e valorizados.Mas, sobretudo, ó Senhor Jesus, concedei-nos o ardor e a verdade do coração, para que possamos dirigir-nos ao vosso Pai Celeste, fazendo nossas as mesmas palavras de São João Maria Vianney:


Eu Vos amo, meu Deus, e o meu único desejo é amar-Vos até o último suspiro da minha vida.
Eu Vos amo, Deus infinitamente amável, e prefiro morrer amando-Vos a viver um só instante sem Vos amar.
Eu Vos amo, Senhor, e a única graça que Vos peço é a de amar-Vos eternamente.
Eu Vos amo, meu Deus, e desejo o céu para ter a felicidade de Vos amar perfeitamente.
Eu Vos amo, meu Deus infinitamente bom, e temo o inferno porque lá não haverá nunca a consolação de Vos amar.
Meu Deus, se a minha língua não Vos pode dizer a todo o momento que Vos amo, quero que o meu coração Vo-lo repita cada vez que respiro.
Meu Deus, concedei-me a graça de sofrer amando-Vos e de Vos amar sofrendo.
Eu Vos amo, meu divino Salvador, porque fostes crucificado por mim e porque me tendes aqui em baixo crucificado por Vós.
Meu Deus, concedei-me a graça de morrer amando-Vos e de saber que Vos amo.
Meu Deus, à medida que me aproximo do meu fim, concedei-me a graça de aumentar e aperfeiçoar o meu amor.
Amén.

Saramago / Bíblia / Igreja / Marketing e Publicidade


Várias pessoas me têm abordado no sentido de saberem a minha opinião sobre a "guerra aberta" entre o escritor Saramago e a Igreja com a Bíblia pelo meio. Resolvi, por isso, oferecer a minha opinião aqui neste espaço. Antes de mais quero dizer que todos tem direito a expressar as suas opiniões. Estas opiniões assumem dobrada importância se forem de idiotas. Os idiotas tem direito à palavra, porque é dessa forma que se manifestam e passamos a saber quem são. Se estiverem calados nunca os conheceremos. Relativamente aos comentários pouco abonatórios do Saramago acerca da Bíblia acho que se deu e dá muita importância. Conseguiu aquilo que queria: publicidade ao novo livro. Penso que a Igreja não tem de comentar tudo o que alguém diz contra si. Muito menos se deve defender, porque o silêncio, muitas vezes fala por si. Aquilo que me parece é que a Igreja, com muita pena minha, apenas fala a reboque das vozes contrárias. Aliás, e a este propósito, ainda esta semana tive uma conversa no cartório Rio Mau onde comentamos que a Igreja tem muito pouco marketing. Como há tantos departamentos dentro da Igreja, o da comunicação e imagem não deveria faltar. Isto pode parecer estúpido e até me podem acusar de estar a ir contra a liberdade de expressão, mas parece-me que a Igreja devia funcionar como as reitorias das universidades, os clubes de futebol, partidos, governo, empresas, entre outros, ao nível da comunicação. Em todos estes exemplos não é qualquer um que fala, mas estuda-se o caso para saber quem fala e o que vai dizer. A Igreja precisa de investir na imagem. Porque não publicidade, porque não marketing? Se a Igreja deve aproveitar os meios tecnológicos, penso que esse aproveitamento também deveria passar por aí. É uma simples opinão e até me poderão achar idiota.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Porque é que os jovens já não se interessam pela Igreja?

Assim colocada, a pergunta parece atirar a responsabilidade para o lado dos jovens. E esta é uma leitura perfeitamente lícita – o materialismo, o hedonismo, a falta de horizonte não são propriamente bichos raros entre a gente nova. A questão, contudo, pode muito bem ser virada ao contrário: “Será que os Jovens interessam à Igreja?” Os jovens como eles são, e não como gostaríamos que eles fossem. Não se trata de pôr em causa a instituição Igreja – os seus dois mil anos de história garantem-lhe uma sabedoria que não questiono – mas será que nós, Igreja, temos feito o esforço suficiente para falar a linguagem dos mais novos? Será que estamos dispostos a acolher os ventos de futuro que abanam as estruturas antigas e que muitas vezes põem em causa a nossa maneira de estar e pensar? Estaremos realmente abertos a uma diferença que ameaça, mas que não pode deixar de encerrar um dom? Os jovens não são os mesmos de há 40, 30 ou mesmo 10 anos atrás. E os seus problemas e sonhos também não. O mundo é outro e isso não pode ser esquecido ou ignorado! Os jovens são intensos, são tecnológicos, são “computorizados”, mas continuam à procura das experiências verdadeiras e profundas, como procuravam os jovens do passado e como irão procurar os jovens do futuro. Só que cada tempo tem a sua maneira de procurar. Os jovens são o futuro! A Igreja já mergulhou no terceiro milénio, e Jesus continuará a estar presente no mundo pelos jovens de hoje e do futuro. Por isso acredito que é preciso aprender, construir e viver com eles e não desacreditá-los, esquecê-los ou negar a sua realidade!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Apadrinhar uma criança moçambicana

Hoje estou muito feliz. Por vários motivos, mas o principal é que me acabo de tornar padrinho de uma criança orfã, moçambicana. Tenho um paroquiano, de Moure, que é Padre Missionário, o Padre Vitor Lamosa. Está em Missão no mato em Moçambique. Lá há muitas crianças orfãs a necessitar de cuidados. O mais incrível é com 100,00€ por ano e repito, por ano, uma criança estuda e tem todos os cuidados de saúde. É dessa forma que podemos ser padrinhos de uma dessas crianças. Não custa nada...basta entregar 100,00€ anualmente e passados 3 meses recebemos do(a) nosso(a) afilhado(a) uma fotografia, vamos receber depois uma carta e no fim do ano recebemos as notas da escola.
Deixo aqui o convite a todos os que passam por este blogue para aderirem a esta partilha. Deixo o apelo para que divulguem. E isto é real, O Padre Vitor Lamosa está lá e testemunha que esse dinehiro chega lá. É que muitas vezes desconfiamos.

Quem quiser ser padrinho ou madrinha de uma criança basta mandar um email para snsvasco@gmail.com e darei indicações da pessoa responsável em enviar os dados e os donativos para Moçambique.

Não quero que interpretem mal este convite, apenas achei tão simples, e com tão pouco dinheiro, a forma de podermos cuidar da formação e da saúde de uma criança sem pais.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os 10 mandamentos do filósofo Kent Keith

1. As pessoas são ilógicas, nada razoáveis e egocêntricas. Amemo-las, mesmo assim.
2. Se fizermos o bem podemos causar motivações egoístas. Façamos o bem, mesmo assim.
3. Se formos bem sucedidos, ganharemos falsos amigos e verdadeiros inimigos. Sejamos bem sucedidos, mesmo assim.
4. O bem que fizermos hoje será esquecido amanhã. Façamos o bem, mesmo assim.
5. A honestidade e a franqueza tornam-nos vulneráveis. Sejamos francos e honestos, mesmo assim.
6. Os grandes homens e as grandes mulheres, com as melhores ideias, podem ser derrubados pelos mais pequenos, com as perspectivas de vida mais mesquinhas. Sejamos ambiciosos, mesmo assim.
7. As pessoas protegem os oprimidos, mas apenas seguem os poderosos. Lutemos pelos oprimidos, mesmo assim.
8. Aquilo que levámos anos a construir pode ser destruído numa única noite. Continuemos a construir, mesmo assim.
9. As pessoas talvez precisem realmente de ajuda, mas poderão voltar-se contra nós se as ajudarmos. Ajudemo-las, mesmo assim.
10. Demos ao mundo o nosso melhor, e haverá pessoas que nos desejarão mal. Dêmos ao mundo o nosso melhor, mesmo assim.
Está a começar a catequese nas Comunidades. Desejo que cresçamos todos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O ciúme de Padres

Ontem um amigo de Rio Mau (gosto mais de ter amigos do que ter paroquianos e muito menos "espectadores de missas") veio-me pedir para ver se conseguia um sacerdote para o casar na terra da noiva, porque o Pároco local não pode. Confesso que estranhei não perguntar se eu estaria livre. Mas a maior surpresa veio depois quando me disse que o Pároco da noiva disse para eles "arranjarem" Padre e podiam ser todos menos o Padre de Rio Mau. É pena. É pena eu sentir-me a sombra de alguém ou a ameaça de alguém. É pena o ciúme doentio de algum padres. Não sou melhor que ninguém... nem quero. Quero ser eu; com os meus defeitos e as minhas virtudes (sim, pois também as tenho). Quero ser padre não à medida dos homens, mas de Jesus, da Igreja que sirvo e das Comunidades que me estão confiadas. Penso na tristeza do colega sacerdote. Eu triste? Não, rio-me e deixo andar...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Por, Migue Esteves Cardoso,in Revista J do passado domingo, dia 4

"Braga é fantástico. Às vezes, fica-se com a impressão que é Braga que deveria mandar neste país. Veio do Sporting de Braga o treinador que está a salvar o Benfica. Mas, mesmo sem esse treinador, o Sporting de Braga está em primeiro lugar.Acho que o Sporting de Braga é o único clube de que todos os portugueses gostam secretamente. Os benfiquistas acham que eles são do Benfica; os do Sporting apontam para o nome e os portistas, por muito que lhes custe, são nortenhos e não se pode ser nortenho sem gostar de Braga.Toda a gente tem medo - e com razão - do Sporting de Braga. Há a mania de engraçar com a Académica de Coimbra ou com o Belenenses, mas são amores fáceis, que não fazem medo nem potenciam tragédias.O Sporting de Braga não se presta a essas condescendências simpáticas. É por ser temido que o admiramos. Mais do que genica, tem brio. É uma atitude com que se nasce; não se pode ensinar nem aprender.A primeira vez que fui a Braga já estava à espera de encontrar uma cidade grande e diferente de todas as outras. Mas fiquei siderado. Acho que Braga se dá a conhecer a quem lá entra, sem receios ou desejos de impressionar.A primeira impressão foi a modernidade de Braga - pareceu-me Portugal, mas no futuro. E num futuro feliz. O Porto e Lisboa são mais provincianos do que Braga; tem mais complexos; tem mais manias; tem mais questiúnculas por resolver e mais coisas para provar.Braga fez-me lembrar Milão. É verdade. Eu adoro Milão mas Milão é (mais ou menos) Italiano, enquanto Braga é descaradamente português. Havia muitas motas; muitas luzes; muita alegria; muito à-vontade.Lisboa e Porto digladiam-se; confrontam-se; definem-se por oposição uma à outra. Braga está-se nas tintas. E Coimbra - que é outra cidade feliz de Portugal - também é muito gira, mas não tem o poderio e a prosperidade de Braga.Em Braga, ninguém está preocupado com a afirmação de Braga em Portugal ou no mundo. Braga já era e Braga continua a ser. Sem ir a Roma, só em Braga se compreende o sentido da palavra "Augusta". Em contrapartida, na Rua Augusta, em Lisboa, não há boa vontade que chegue para nos convencer que o adjectivo tenha proveniência romana. A Rua Augusta é "augusta" como a Avenida da Liberdade é da "liberdade" e a Avenida dos Aliados é dos "aliados", mas Braga é augusta no sentido original, conferido pelo próprio Augusto.Em Braga, a questão de se "comer bem" ou "comer mal" não existe. Come- se. E, para se comer, não pode ser mal. Pronto. Em Lisboa, por muito bem que se conheçam os poucos bons restaurantes, está-se sempre à espera de uma desilusãozinha.No Porto, apesar de ser difícil, ainda se consegue arranjar alguma ansiedade de se ser mal servido; de ir a um restaurante desconhecido e, por um cósmico azar, comer menos do que bem. Em Braga isso é impossível. O problema da ansiedade não existe. Braga tem tudo. Passa bem sem nós. Mas nós é que não passamos sem ela, porque os bracarenses ensinam-nos a não perder tempo a medir o comprimento das pilinhas uns dos outros ou a arranjar termómetros de portuguesismo ou de autenticidade.É por isso que o Sporting de Braga está à frente. Não é por se chamar Sporting. Não é por ter cedido o treinador ao Benfica. O Benfica ganhou muito com isso. Mas é o Sporting de Braga que está à frente.É por ser de Braga. É uma coisa que, infelizmente, nem todos nós podemos ser.Fique então apenas a gentileza de ficar aqui dito de ter pena de não ser."

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Como este também é um blog pessoal deixo aqui uma foto da claque Bracara Legion da qual sou sócio há um mês. Força Braga!

"SMS PARA DEUS"

Começou, decorreu e terminou em beleza o passado fim de semana e mais um ACAVERÃO. O tema escolhido para este ano foi "SMS PARA DEUS". E porquê? Porque esta é a “geração do polegar” ou “geração SMS”.
Para os adolescentes e jovens de hoje generalizaram-se os telemóveis e parece que para alguns se tornou um “vício” enviar SMS's.
Assumo que também troco/recebo SMS's. Desde as mais simples…Bom dia…Boa noite…Lembrei-me de ti…. Àquelas que eu gosto mais… reza por mim… entrei na universidade…. Hoje estou triste não queres ligar? E uma de domingo em que pela primeira vez um casal no aniversário do seu casamento enviou um sms ao Padre que os casou para que comungasse a alegria sentida por eles. Gostei muito do gesto e rezei por eles.
Ainda bem que temos estas facilidades de comunicação! Graças a estas "small messages" parece que as conversas nunca acabam e a amizade pode partilhar-se ininterruptamente! A nossa relação com Deus também deveria ter alguma coisa disto… Algo que permanece… Deveríamos permanecer em continuo contacto! Contacto simples mas permanente, sincero e intenso… como as SMS's. Daí o tema do Acantonamento. Foi muito proveitoso a todos os níveis.
E já agora deixo uma pergunta: Hoje já envias-te uma SMS ao Pai do Céu?