terça-feira, 31 de março de 2009

Coméntário ao resultado do inquérito

Chegou ao fim a proposta de votarem no inquérito onde acham que as comunidades devem investir mais. Quero agradecer a todos os que votaram.
CATEQUESE: 5 votos
LITURGIA: 0 votos
IDOSOS: 8 votos
DOENTES: 5 votos
JOVENS: 17 votos
EVANGELIZAÇÃO: 3 votos
NOVAS TECNOLOGIAS: 4 votos
ACÇÃO SOCIAL: 6 votos
Olhando para estes números não nos deve passar em claro que grande parte daqueles que participaram são jovens. Aí vem a constatação das dificuldades que os grupos de jovens estão a ter nas comunidades de Moure, Rio Mau e Escariz S. Mamede. Numa das comunidades ainda esta semana houve uma reunião de animadores, com o Pároco, em que o tema foi precisamente "o que fazer?". Deixai que partilhe, com todos, aquilo que já partilhei com quem tem responsabilidades: os grupos de jovens não podem ser só grupos corais e um mero movimento que prepara actividades para si e para a comunidade. Vamos todos trabalhar.
Quanto à catequese temos vindo, em termos arciprestais, a investir nesta área. Está neste momento a decorrer em várias zonas do concelho/arciprestado uma formação de catequistas. Nas comunidades temos a catequese organizada, não temos falta de catequistas, mas acredito que se pode fazer mais. No caso concreto da Comunidade de Moure há outra dificuldade: o comportamento de alguns anos de catequese. E aqui são os pais que, também um papel importantíssimo.
Sendo que os idosos, normalmente, não frequentam este tipo de espaços e ver que a 2ª maior votação foi nos idosos, deixa-me feliz. Feliz por sentir que é uma preocupação daqueles que são mais novos. O mesmo se pode dizer relativamente à acção social e aos doentes. Em tempos de crise e num meio populacional "velho" e onde há muitos doentes, saber que comungamos estas preocupações deixa-me descansado, porque sei que temos gente para trabalhar.
Esta forma de estarmos em contacto uns com os outros é usar as novas tecnologias para evangelizar. Vamos todos ajudar e participar não só aqui, mas noutros espaços. Os jornais e os novos boletins paroquiais também são um bom contributo à evangelização. Mas há mais para fazer.
O único item sem votos foi na liturgia. Isto leva-me a tirar duas conclusões. Primeira: as preocupações estão mais voltadas para o papel da Igreja junto das pessoas e famílias. Segunda: estamos todos a trabalhar bem na liturgia e estão satisfeitos com a forma como se tem celebrado. Aqui temos tido todos um papel importante. Obrigado a todos os que investem o seu tempo na catequese, na liturgia, nos doentes e idosos, nos jovens e na evangelização.
Aproveito para lançar mais umpa proposta: quem voutou (ou não) deixe aqui neste espaço os seus comentários e sugestões em como podemos melhorar. Deixe ideias, propostas para estes pontos em que votaram e para outros que aqui ainda não falamos. PARTICIPE.

O guarda-chuva

Uma vez contaram-me esta história e hoje sou eu que a conto.
«Havia já longos meses que não chovia, os pastos estavam secos, os animais tinham fome, as colheitas estavam destruídas. Naquela aldeia, a vida estava ameaçada: se os pastos não verdejavam, os animais não comiam e as colheitas não davam fruto, os aldeões ficavam também no limite da sua sobrevivência.
Os anciãos da aldeia reuniram-se com o sacerdote e, em conjunto, determinaram celebrar uma procissão para pedir a intercessão de Deus.
No dia marcado, as ruas encheram-se de gente, as janelas engalanaram-se, o andor foi enfeitado, mas o sacerdote recusou-se a celebrar a procissão da chuva.
O motivo, quando dele questionado, revelou-o simples: quando chove, protegemo--nos com guarda-chuvas. O sacerdote não vira nem um por entre aquela multidão de gente. Haveria alguém a duvidar que ia chover?»

homem e mulher

O homem é a águia que voa (...)
a mulher é o rouxinol que canta,
voar é dominar o espaço,
cantar é conquistar a alma... enfim!
O homem está colocado onde acaba a
terra, a mulher onde começa o céu.
Vitor Hugo

sábado, 21 de março de 2009

Confusão num funeral

Esta semana presidi a uma celebração exequial. Até aqui nada de anormal. Só que mesmo antes da celebração começar instalou-se a confusão dentro da Igreja. O defunto ainda em vida encontra-se num lar privado do concelho. O responável pelo lar quis fazer contas com a família mesmo dentro da Igreja. Da ousadia aos insultos foi uma pequena distância. Isto aconteceu antes de eu chegar. As motivações que levaram a este triste acontecimento não me dizem respeito só que como Pároco não posso calar a minha revolta pela falta de respeito para com o lugar em que estavam e para com aquele que merecia dignidade no dia em que partia. Não ficou nada bem a quem cometeu tais actos e não ficou nada bem há Comunidade. Haja respeito pelos mortos e pelos vivos. E estando ou não o Pároco o respeito deve ser o mesmo. Este respeito passa, também, pelo silêncio que deve reinar quando estamos num mortório. É que não são poucas as vezes que quando se está à espera da hora do funeral parece que não vai haver um funeral, mas uma feira. Fica o reparo e que leve à reflexão de todos.

Comunhão Pascal - Ribeira do Neiva

Agrupamento de Escolas da Ribeira do Neiva
Dia 28 (sábado)
16.00 horas
E:B:2,3 da Ribeira do Neiva

Comunhão Pascal - Escariz S. Mamede e S. Martinho

E.B.1 Escariz, S. Martinho e Jardim de Infância de Escariz, S. Mamede
Dia 27 (Sexta)
11.00 horas
Igreja Paroquial de S. Mamede de Escariz

Comunhão Pascal - Moure

Agrupamento de Escolas de Moure
Dia 27 (sexta)
9.30 horas
Igreja Paroquial de Moure

sexta-feira, 20 de março de 2009

Visita aos idosos do lar


O 3º ano de catequese da Comunidade de Moure visitou os idosos do lar do Centro Paroquial e Social de Moure. Uma experiência gratificante para todos. Juntou-se aquilo que de melhor tem as crianças e os idosos: a alegria e os sorrisos contagiantes. Cantou-se, rezou-se, brincou-se. O Manuel, o José, o Francisco, a Laidinha, a Zezinha, a Rosinha e a Glorinha agradecem a vossa visita. Foi tão bom.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Credo

Não somos nós que somos Deus, nem sequer parcelas ou faíscas. Nada fora de Deus é Deus, não há nada de outrém em Deus: a Sua indivisibilidade é total. Mas tudo é em Deus, e nós também.

Confissões

Nos últimos e próximos tempos durante algumas horas de alguns dias da semana passei-os e passarei sentado numa qualquer Igreja a confessar. Confessar? Acho que nem me atrevo a utilizar este verbo para defenir o que faço nessas horas. Sim, porque o que as pessoas fazem étudo menos confessar-se. Não as condeno. Não se sabem confessar. Terei uma percentagem de responsabilidade, assumo-a. O que mais me inquieta é os cristãos de hoje não terem consciência de pecado. Outros há que a têm, mas preferem fazer de conta. Confesso que me custa confessar, porque não se sabem confessar. No entanto, tenho tido experiências enriquecedoras. E é isso que me dá ânimo de cada vez que pego no carro para ir até uma Igreja confessar. Também não posso fazer só aquilo que gosto.
A melhor definição de pecado que conheço, li-a do Pedro Paixão numa entrevista: Pecado, é distrair-se do fundamental. E acrescente-se que o estado decaído, é não saber o que é o fundamental - e pensar sabê-lo.

Membros das Comunidades e eu estivemos lá







TGV procupa Comunidades do Arciprestado de Vila Verde

As populações residentes na faixa oeste do concelho de Vila Verde estão alarmadas com os impactos que possam decorrer da implantação dos traçados preliminares do troço Braga-Valença da ligação Porto-Vigo da rede ferroviária de alta velocidade, vulgo TGV. A junta de freguesia de Escariz S. Mamede foi a primeira a apresentar publicamente os referidos traçados e a explicar os impactos previsíveis. As restantes freguesias atravessadas pelos traçados apontados começam agora a ‘despertar’ para o tema. A resolução 10/2009 do Conselho de Ministros, datada de 27 de Janeiro, estabelece os parâmetros decorrentes da implementação dos dois traçados preliminares. Ora, desde logo, as duas mangas com uma largura aproximada de 200 metros criam totais restrições em termos de gestão territorial.No caso do concelho de Vila Verde, as duas soluções apresentadas criam impactos na faixa de Noroeste a Sudoeste do território. Marrancos, Arcozelo, Freiriz, Atiães, Escariz S. Martinho, Escariz S. Mamede, Parada de Gatim, Cervães, Oleiros, Cabanelas e Vila de Prado têm território abrangido pelas soluções propostas, com maiores ou menores impactos.
Freiriz, Marrancos e Arcozelo
No caso de Freiriz, os impactos apenas são possíveis na solução que passa mais a Este deste núcleo de freguesias. E, mesmo assim, os impactos são poucos, ou quase nulos. A mesma solução acaba por ser aquela que mais impacto geraria no território das freguesias de Marrancos e Arcozelo, que acabariam por ter uma nova fronteira a delimita-las, uma vez que essa solução vem em linha recta do Concelho de Ponte de Lima. Refira-se, a propósito, que é a que percorre uma menor distância dos dois traçados preliminares apontados para o troço Braga-Valença.Só que esta solução evitaria impactos graves e mais onerosos nas freguesias de Escariz S. Mamede e Escariz S. Martinho. Mas, por sua vez, acabaria por ainda atingir mais gravosamente, não só Marrancos e Arcozelo, mas também Atiães. Embora, neste caso (tal como Freiriz), acabaria por ter um impacto menor.
Solução Oeste
No caso da solução recair sobre o traçado preliminar mais a Oeste deste território (que vem de Freixo e Calvelo, evitando Anais), as Freguesias de Escariz S. Mamede e Escariz S. Martinho serão fortemente atingidas. Acabarão mesmo ‘divididas’ pela passagem do troço do TGV. O traçado em causa cria, desde já, fortes condicionamentos em termos de gestão territorial. O que invalida, nesta fase e até qualquer decisão definitiva, avanços de novas construções e de outras alterações territoriais na manga de cerca de 200 metros.
Parada de Gatim, Oleiros e Cabanelas
Mais a sul do Concelho de Vila Verde, Parada de Gatim, Oleiros e Cabanelas também têm faixas de território consideráveis inseridas nos dois traçados propostos. Contudo, acabam por gerar menores impactos do ponto de vista das infra-estruturas existentes. Mesmo assim, algumas habitações, edifícios empresariais, vias de comunicação e territórios agrícolas estão nas duas manchas de traçado previstas. Aliás, em todos os casos – salvo as especificidades já referidas – vão atingir zonas habitacionais e infra-estruturas públicas. A Vila de Prado parece ser – de todas as freguesias (tal como Marrancos e Arcozelo, no caso do traçado mais a Oeste) – a que está salvaguardada de impactos muito gravosos. O mesmo sucede com Cervães, que apenas é ‘atingido’ nos limites do seu território e em apenas um dos casos. O caso começa a agitar as populações locais, preocupadas com a dimensão do projecto e os seus impactos no território. A Junta de Freguesia de Escariz S. Mamede efectuou já uma sessão pública de esclarecimento, no passado dia 22 de Fevereiro, após a celebração eucarística dominical. Bastante participada, a sessão serviu para avançar com os traçados propostos e o impacto no território local.
Município espera posição do Governo
Ao que apurámos, outras juntas de freguesia deverão avançar com sessões do género, contando mesmo com o apoio da Câmara Municipal. Esta mantém, para já, algumas reservas sobre o assunto, porquanto ainda está numa fase preliminar de avaliação. Fonte do município adianta que este “prestará todo o apoio às juntas e à população no cabal esclarecimento das mesmas”. Admite mesmo prestar apoio directo, com a participação de técnicos municipais. A mesma fonte admite avançar com uma posição pública oficial, “logo que houver informação clara e objectiva sobre as intenções do Governo. Até agora, o próprio município nunca foi contactado oficialmente”.
Braga/Porto em análise
Refira-se que a implementação de uma rede ferroviária de alta velocidade está prevista já há alguns anos. Nos últimos tempos, após resolução comunitária, foram dados passos concretos para a sua concretização, que corresponde ao alargamento a toda a Península Ibérica. A intenção é criar uma nova e moderna rede ibérica de transportes ferroviários, de alta velocidade, ligando à rede europeia de transportes. A ligação Porto-Vigo em rede ferroviária de alta velocidade/TGV é um dos projectos apontados como prioritário. Deverá mesmo está implantado (em funcionamento) até 2010. O regime previsto na presente resolução não abrange todo o eixo compreendido entre o Porto e Valença mas apenas o traçado compreendido entre Braga e Valença, ficando excluído do seu âmbito de aplicação o traçado compreendido entre o Porto e Braga, já que o estado dos estudos em curso ainda não permite, com o necessário grau de detalhe, proceder à delimitação das áreas a abranger.A resolução 10/2009, de 27 de Janeiro, estabelece que o empreendimento público projectado, que a presente resolução visa salvaguardar, deve desde já ser tido em consideração na elaboração, alteração ou revisão de todos os instrumentos de gestão territorial com incidência nas áreas delimitadas nas plantas constantes do anexo I da presente resolução, que dela faz parte integrante. A resolução do Conselho de Ministros pode ser consultada no Diário da República, 1.ª série — N.º 18 — 27 de Janeiro de

segunda-feira, 16 de março de 2009



Pai não é coisa de um dia, são pensamentos, palavras e ações. Sementes plantadas ao longo do tempo. Pai, palavra tão forte e especial, tão cheia de significados... Coração aberto, interesse responsável, laços de sangue ou não... Estar presente mesmo ausente, sintonia perfeita, alma encontrando alma! Uma conexão espiritual. Apoio, carinho, Amor... Uma mão segura, um ombro amigo e lágrimas de pura emoção...Não há dinheiro no mundo que compre o sorriso de confiança e abraço sincero de um filho. A vida passa num instante e muitas vezes é tarde demais... Longe demais... Triste demais... E aquele momento especial perde-se para sempre... Não tenhamos medo de dizer: Amo-te, pai! Felicidade é um estado de espírito, não existem vidas felizes. Apenas instantes maravilhosos, momentos inesquecíveis. Mãos dadas, a mente cheia de sonhos e imaginação! O mundo sem fronteiras... O hoje é sempre um dia especial. Pápá os dias são todos teus e meus, são nossos. ès especial todos os dias.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A vocação da Mulher

Ninguém pode pôr em dúvida que a dignidade da mulher ficará por cumprir se lhe for negado o direito ao dom da maternidade. Este dom pode concretizar-se na sua forma normal, através da consagração matrimonial. Aqui temos o exemplo de Maria, Mãe de Jesus, e também da nossa própria mãe. Ser mãe hoje implica a conciliação com o emprego. Os Governos das Nações deveriam dar todos os meios às jovens esposas para que possam ser mães dentro do escalão etário mais propício. Em vez de subsidiarem as diversas formas de aborto, deveriam criar condições para os nascimentos. A taxa de nascimentos em Portugal é demasiado baixa, pelo que os Governantes devem criar verdadeiros incentivos aos casais para que possam ter mais filhos.Tantas mulheres optam por realizar a sua vocação numa doação total a grandes causas. São disto exemplo Teresa de Calcutá, Teresa do Menino Jesus, Teresa de Ávila e tantas que são missionárias em África e na Índia, ou - aqui em Portugal - acolhem crianças e idosos abandonados pela própria família.

A dignidade da Mulher

No contexto do Dia Internacional da Mulher, vale a pena recordar e reler a Carta Apostólica “A dignidade e a vocação da mulher” do Papa João Paulo II, de 15 de Agosto de 1988. No capítulo VIII, intitulado “Diante das transformações”, n.º 28, lê-se: «A Igreja acredita que Cristo, morto e ressuscitado por amor de todos, pode oferecer ao homem, pelo seu Espírito, a luz e as forças que lhe permitirão corresponder à sua vocação suprema». Podemos aplicar estas palavras da Constituição conciliar Gaudium et Spes ao tema das presentes reflexões. O apelo particular à dignidade da mulher e à sua vocação, próprio do tempo em que vivemos, pode e deve ser acolhido na «luz e na força» que o Espírito prodigaliza ao homem: também ao homem da nossa época, rica de múltiplas transformações. A Igreja «acredita que a chave, o centro e o fim» do homem, como também «de toda a história humana se encontram no seu Senhor e Mestre» e «afirma que sob todas as transformações permanecem muitas coisas imutáveis, que têm o seu fundamento último em Cristo, o mesmo ontem, hoje e por toda a eternidade». Com estas palavras a Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo indica-nos o caminho a seguir na assunção dos empenhes relativos à dignidade da mulher e à sua vocação, no cenário das transformações significativas para o nosso tempo. Podemos enfrentar essas transformações de modo correcto e adequado apenas se retomarmos o caminho dos fundamentos que se encontram em Cristo, das verdades e dos valores «imutáveis», dos quais Ele próprio permanece «testemunha fiel» e Mestre. Um modo diverso de agir conduziria a resultados duvidosos, e até mesmo erróneos e ilusórios.

Desempregados: Gente que também é gente

Enquanto tanta gente corre, todas s manhãs, para o trabalho, vencendo o frio ou a chuva ou o cansaço, uma legião imensa, cada vez maior, jaz apática e triste, sem emprego.
Desempregados, porque a empresa faliu,, porque as máquinas dispensaram mão humana. Porque os computadores simplificaram, porque os robôs executam.
Desempregados talvez porque não sabem trabalhar, porque nunca foram preparados para uma profissão.
Desempregados de todas as idades, cujo labor consiste em responder, quase sempre em vão, a todos os anúncios dos jornais, a enviar currículos, a comparecer a entrevistas frustradas, a esperar o carteiro ou o toque do telefone, numa espera dolorosa que nunca mais chega.
Desempregados que não conseguem, depois de um curso longo e penoso, o primeiro posto de trabalho.
Desempregados, caminheiros de incerteza do pão de cada dia para si e para os seus.
Desempregados. Gente que também é gente , que precisa da nossa mão, que precisa da nossa solidariedade, que precisa da partilha do nosso amor.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sagrado Lausperene em Rio Mau

A Comuniadade de Rio Mau vive nos dia 14 e 15 de Março o seu Sagrado Lausperene. Deixo ficar aqui os horários para passarem por lá. Será um ponto de encontro não só da Comunidade local, mas de outras Comunidades.
SÁBADO:

17.30h: Exposição do Santíssimo

22.00h: Benção do Santíssimo


DOMINGO:

8.00h: Exposição do Santíssimo

16.00h: Procissão Eucarística, Benção, Eucaristia e Encerramento.

SC BRAGA


Porque sei que alguns membros das Comunidades e eu nos reunimos na Pedreira e torcemos pelo nosso Braguinha, aqui fica esta imagem para mais tarde recordar. E na quinta, dia 12, membros das Comunidades e eu estaremos em Paris a gritar: Allez Braga Allez.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Aturai-vos uns aos outros

São pessoas como algumas que conheço, e com as quais lido, que me ajudam a santificar, por causa do mal que causam. Se tivesse dificuldade em encontrar uma penitencia para este dia de quaresma, essa gente facilitou o encontrar a minha penitência de hoje: aturá-los. Mas sei que muitas vezes terei de ser eu a ser aturado pelos outros. Hoje não me apetece dizer "Amai-vos uns aos outros", porque não é fácil amar certa gente. Digo antes, e que Deus me perdoe, "Aturai-vos uns aos outros". Só depois de nos aturar-mos é que nos podemos amar.
Não escrevo mais nada hoje. É melhor ficar por aqui. Amanhã será outro dia e, de certeza, melhor que este.

Hoje estou revoltado

Mas estou mesmo. Porque é que as pessoas não se unem em redor das mesmas causas quando elas são boas e dignas. Porque é que as instituições, quem manda, quem chefia ou quem lá trabalha só é bom se lá estiver a minha esposa, o meu pai, irmão, filho ou filha? Porque é que há gente qué, já que não ajuda nada, pelo menos não estorva ou causa complicações. Estou cansado de presidir a uma dessas instituições. Estou cansado de remar contra a maré. O que me encanta e estimula são as pessoas que partilham as mesmas dores e sofrimentos comigo. São fabulosos. Quem trabalha nas instituições ganha, eu presido (ganhando nada), porque sou obrigado a presidir, porque o Pároco é sempre o Presidente, mas os que estão comigo na Direcção também não ganham nada e nada há que os obrigue a estar. E estão, por amor à causa e pelo espírito de equipa que formamos. Hoje estou assim, revoltado, pelos últimos acontecimentos. Mas amanhã já estarei melhor e pronto para vencermos mais uma batalha.

Quaresma 2009


quaresma 2009 from pastoral cad on Vimeo.

terça-feira, 3 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

A renúncia Quaresmal

Quaresma é um tempo especial de renúncia, uma renúncia solidária que vá projectar-se na vida dos irmãos mais carecidos.A virtude da renúncia deve implantar-se desde a infância e adolescência. Há valores implantados nesta fase etária que crescem frutuosamente pela vida fora.Vamos reflectir sobre este episódio encantador.Uma senhora tinha duas filhas pequeninas: uma de sete, outra de quatro anos. Todos os domingos dava-lhes um pequeno chocolate.No primeiro domingo da quaresma, para incutir-lhes o espírito de renúncia, a mãe disse-lhes: Aqui tendes o chocolate que costumo dar-vos. Mas quero que vos lembreis que há meninos que passam aqui à porta a pedir esmola que nem sequer têm pão. Talvez nunca tenham comido um chocolate. Se quiserdes oferecer-lhes estes chocolatinhos, deixai-os sobre a mesa do vosso quarto.As crianças foram deitar-se. A mãe, mais tarde, como costumava fazer, passou pelo quarto das meninas. Ficou surpreendida e feliz, quando viu dois chocolates sobre a mesa, em sinal de renúncia.Mas um pormenor a encantou. O chocolate da mais pequenina tinha os dentitos incertos marcados. Ela trincou, provou a guloseima, mas lembrou-se das palavras da mãe. Tirou-o da boca e colocou-o sobre a mesa.No dia seguinte, a mãe consolou um pouco duas crianças famintas que mendigavam por ali...É tempo de renúncia. E tem mais valor se renunciarmos ao que nos é agradável para ajudar alguém que está faminto de pão, de fé, de amor ou de felicidade.