quarta-feira, 29 de abril de 2009

A melhor frase que ouvi até hoje a propósito da crise

Em tempos de crise deixe cair o "s".

É fácil

É fácil dizer mal dos outros… ou pensar.É fácil criticar negativamente, destrutivamente.
É fácil julgar a partir de meia dúzia de dados, de palavras, de ‘imagens’.
É fácil o preconceito. Mesmo antes de pensar, sentir, já se sabe ‘tudo’.
É fácil a dúvida. A dúvida que magoa, por ilegítima, por infundada.
É fácil considerar o outro como aparência.
É fácil ver os outros como nos vemos a nós próprios.
Difícil… é, por vezes, tão difícil estar com os outros de uma forma pura, dando-nos, abertamente. Recebendo-os como eles são. Tentando sentir o seu sentir mais profundo. Olhando-os como pares, como seres plenos de uma vida inteira, interior e exterior, sempre rica, sempre complexa, sempre sofrida, cada um à sua maneira. E, contudo, poderia ser tão fácil, tão simples… somos só… seres humanos…

Por favor... não espirres!

Cuidado... eles andam aí. A expressão "andar com focinho de porco" nunca foi tão apropriada.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

No estádio fiquei triste, mas hoje ri-me

Música?! Que música?

Há bocado, enquanto esperava pela hora de início de uma reunião em Vila Verde, estando na casa da cultura, ouvia instrumentos de música clássica a tocar. Eram alunos. E pensei: aplicai-vos para ver se mudamos algo no futuro. É que de repente chego à conclusão... que... simplesmente não há musica...Vejamos: há mulheres e homens com um bom físico, geitosas...lindas...siliconadas...lipoaspiradas...botoxizadas....descoloradas....guinchonas... sem voz de geito...e a única coisa que fazem é esfreganços... ora num pau...ora no chão... ora num carro...Lamuriam... “Hummm... Hunf’s... Hammm” e tá uma musica feita...As letras já não são eternas... são um carpido sempre igual... de “ele deixou-me...gosto muito de ti... não sei viver sem ti...” a sorte é que em Inglês a cena ainda disfarça o ramalhete... mas poça...Mas já não há nada para inventar??? Façam musicas sem letras...sei lá... Ora meus amigos... eu sei que esta cena vende... mas... a malta já não consegue cantarolar nada de geito sem parecermos uma Ágata ou um Emanuel Inglês!!!Ainda me pergunto a mim que musicas colocarão num cd daqui a 10 anos sobre as musicas marcantes da década de 2000-2010!! Provavelmente o cd será 80 minutos de silêncio... ui... que descanço!!!
Volta atirei o Pau ao gato... tás perdoado... és um hino!!!

«Sr Padre, hoje faço anos. Posso apagar as velas da Igreja?»

Ele anteontem veio ter comigo à sacristia, muito envergonhado, queixo para baixo a olhar para cima. «Sr. Padre, hoje faço anos. Posso apagar as velas da Igreja?». Este pedido não trás nada de anormal ou surpreendente. Mas o porquê do pedido é que nos faz pensar. Os pais deste menino de 7 anos estão na França e ele vive com a avó. Calhou vir à Missa pela alma do avô e viu nas velas da Igreja a única forma de, neste dia, apagar as velas. Isto porque não ia ter bolo nem velas para soprar no dia dos seu anos. Arrepiei-me, contive as lágrimas e anui ao seu pedido. Levei-o a lanchar comigo às bombas, comprei-lhe um bolo e, baixinho, cantei-lhe os parabéns. Tinha um saco de amêndoas que a minha mãe me deu (tradição mantida desde criança, ainda hoje a minha mãe me dá o saquinho das amêndoas por altura da Páscoa) e, ela perdoa-me, dei-lho. Conversamos, rimo-nos, deixei-o falar e à avó também. Despedi-me, entrei no carro e não aguentei as lágrimas. Pensei todo o caminho até outra Comunidade. Quando lá cheguei para o cartório paroquial, já passava 20 minutos da hora. Pedi desculpa. Estive ocupado a fazer algo mais importante. Aqueles que lá estavam à espera, se lerem isto, vão perceber a espera. É que tinha estado com um menino que para apagar velas no dia dos seus anos foi à Igreja. O meu dia terminou com o meu rosto triste, com os olhos envidraçados, mas muito feliz por dentro. Há tanta coisa ao nosso lado que nos passa completamente à distância. Há tanta gente que nós podemos fazer feliz. Na quarta-feira ganhei o dia com este acontecimento e ganhei-o porque me dei. A única coisa que perdi foi um saco de amêndoas. Tomara que os perdesse todos assim.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ratazanas nas Igrejas de Escariz, S. Mamede e de Rio Mau

Cuidado. Há ratazanas nas Igreja de Rio Mau e de S. Mamede de Escariz. Quando nós estamos na Igreja, elas escondem-se, mas estão lá. Quando não está ninguém na Igreja elas aparecem. Só assim consigo entender o facto de haver alguém nestas paróquias que tentem chatear os outros e, pior, causar prejuizos há Comunidade. Em Rio Mau bricam com o som. Chego ao Domingo para celebrar e os botões do amplificador estão todos trocados. Mas já memorizei a posição de cada botão, por isso nem estou para me chatear. Em Escariz, S. Mamede foi pior. No Domingo, na Missa, não falei... berrei. Não tinha som. Porquê? Amplificador avariado. Acreditem que cheguei ao fim da Eucaristia esgotado. E ainda tinha outra. Hoje, às 10 horas, ligam-me os técnicos a dizer que estavam na Igreja e que o amplificador estava como um aquário, cheio de água. E meus amigos: lá não chove, o aparelho está por trás da tribuna, um lugar que ninguém tem de ir. Ou seja, despejaram água por cima do dito aparelho. Resultado? Vamos ver se a garantia paga. Partilho isto com tristeza e com revolta. Ainda vai gente há Igreja que podia ficar na cama ao domingo de manhã, ou então ir passear com a família e deixar em paz quem quer celebrar e formar verdadeiras comunidades cristãs. Sei que como Comunidades temos defeitos, mas há gente que ainda nos torna piores. Mas arranjei uma ratoeira para essas ratazanas de Igreja: a indiferença e a Oração. Indiferença aos actos praticados, porque não vou estragar o bom ambiente e o clima de paz das Paróquias por causa dessa gente e dum amplificador ou por descontrolarem o som. A Oração, porque já rezei por eles ou elas. Não que merecessem, mas como sou Padre... tenho de dar o exemplo. Prometo uma coisa às Comunidades de Rio Mau e de Escariz, S.Mamede: podem estar descansadas que não vos vou estragar o Domingo ou a semana. Nas Missas de Domingo há algo muito mais importante para falar: A PALAVRA DE DEUS. É disso que vamos falar, é isso que vamos cantar e sairemos de lá todos muito felizes e a rir. Inclusivé as ratazanas. Prometo.

Por favor... leiam!

Hoje li que somos o País da Europa onde se lê menos. Sessenta e tal por cento (Não fixei a percentagem precisa) dos inquiridos no último ano não pegou num livro. Fiquei triste, mas não surpreendido. Apenas fiquei surpreso pelos inquiridos não dizerem que o único livro que lhes interessa é o livro de cheques. Sim. É que hoje só se pensa o que fazer e como fazer para amanhã se ser rico. E quanto mais depressa melhor. Sabeis uma coisa? Hoje ninguém gosta de pensar, de pôr os neurónios a funcionar. Vejamos as crianças: o que gostam de fazer? Computadores, jogos, mas tudo sentados em frente a um ecran. Quem joga, hoje, xadrez, damas, etc? Poucos. Porquê? Porque é uma chatice pensar e não dá adrenalina. E a ler então é que é uma chatice. O que se aprende? Estou convencido que este é o motivo pelo qual o jovens, e não só, não sabem ler bem, escrever bem e até falar bem. Fui habituado a ler e, acreditem, fez-me a faz-me muito bem. Não é que não me interesse com o livro de cheques, também gosto de ter as minhas coisas, de passear, de gozar um pouco a vida, de me vestir como gosto, de dar prendas, da minha comodidade. Isso não é pecado. E já agora... aproveitem para pegar no livro de cheques para comprar livros. Por favor... leiam.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

alianças de casamento

Apenas quero deixar aqui uma ideia aos noivos que usam lápis

quinta-feira, 16 de abril de 2009

S Martinho de Rio Mau

Dista 15 Km da sede do concelho e abrange uma área aproximada de 372 hectares.O seu nome derivará da impetuosidade que, por vezes, atinge o ribeiro que a atravessa e vai desaguar ao rio Neiva. Trata-se de uma freguesia muito antiga, já existente aquando da fundação da nacionalidade. Pertenceu ao concelho de Portela de Penela (ou Portela das Cabras), de que a casa de Bragança era donatária, extinto em 24 de Outubro de 1855, altura da criação do concelho de Vila Verde.Foi abadia da apresentação da mitra arquiepiscopal. A igreja matriz possui uma notável obra de talha no altar do Sagrado Coração de Maria (do século XVII) e conserva um crucifixo do século XVIII.

BibliografiaDicionário Enciclopédico das Freguesias 1º Volume (Braga-Porto-Viana do Castelo) –MinhaTerra (Estudos Regionais de Produção e Consumo, Lda)

S. Martinho de Moure

Dista 6 Km da sede do concelho e constitui uma das freguesias mais características do concelho.Foi primitivamente um couto de D. Henrique e sua mulher D. Teresa. Deram-no ao Arcebispo de Braga, S. Geraldo. Era o Couto de Moure ou de Moure e Olivão. Os seus moradores estavam obrigados a cavar as vinhas que os prelados tinham em Braga. Em contrapartida, ficavam isentos da jurisdição real, pelo que só iriam à guerra quando fosse o Arcebispo. Como o Arcebispo D. Diogo de Sousa mandasse arrancar as vinhas, os moradores de Moure deixaram de estar sujeitos àquela obrigação, sendo-lhes, porém, imposto, em sua substituição, o foro anual de quatro almudes de vinho por cada fogo. Em consequência do desenvolvimento que a freguesia gradualmente tomou, essa contribuição chegou a atingir, nalguns casos, cinquenta pipas.Após a extinção do couto a freguesia passou a pertencer ao concelho de Penela.Em Moure existiu um convento fundado, segundo a tradição, por S. Martinho de Dume (séc. VI). Dedicado a Santo Antão, foi conhecido por de Santo Antonino ou, ainda em linguagem mais popular, por de Santo Antoínho. Destruído pelos mouros em 716, por ocasião da devastadora arrancada de Abdalazis sobre a Galiza, foi reedificado três séculos depois, isto é, após a reconquista cristã, para no século XV o Arcebispo de Braga, D. Fernando da Guerra, o secularizar e, assim, se ir extinguindo para sempre.A igreja matriz de Moure conserva uma estátua muito antiga, em madeira, representando Santo Antão, procedente do antigo Mosteiro de Santo António, e uma custódia joanina (1746) em prata, oferecida pelo capitão-mor Diogo de Araújo da Silva Machado, conforme uma inscrição gravada na base.O Pelourinho de Moure está na Casa de Gondomil. Pelourinho do séc. XVI (do tempo do Arcebispo Primaz D. Agostinho de Castro.O gigantesco eucalipto de Moure, cuja data de plantação é desconhecida. Para o abraçar seriam precisos vários homens. A veneração popular por ele é tão grande que as populações o dizem classificado como monumento nacional.A Carranca de Moure está localizada na povoação de Carranca. Trata-se de uma pedra talhada com aspecto de cabeça humana (de bigode frisado, à boa maneira aldeã minhota), talvez objecto de culto ancestral, mas aperfeiçoado em época relativamente recente e erguida sobre um enorme rochedo. A sua importância tradicional é grande para as populações locais, pois a Pedra da Carranca deu o nome ao lugar onde se encontra.Da antiga Casa da Câmara de Moure resta apenas o portal armoriado do muro da antiga casa que pertenceu ao desaparecido Couto de Moure.A Casa de Gondomil, que deu notáveis figuras nas letras, nas artes e na política, (propriedade da família Vasco Avelar) é um belo solar (com planta em “L” característica da residência barroca do Minho) de linhas sóbrias com portal brasonado, capela interessante, pátio e jardins. A entrada nobre é constituída por arco simples, rectangular, ornamentado na parte superior por uma pirâmide em pedra de dois merlões de cada lado, tendo ao centro a pedra de armas, já do século XIX. A escadaria, de um só lanço, desenvolve-se sobre um patamar formado por cinco degraus. As volutas no arranque dos corrimões dão o toque de movimento e dinamismo à fachada, onde o desenho da porta e das janelas é simples e linear.Na capela, do século XVIII, sóbria e elegante, existe um belo retábulo de talha barroca e algumas imagens de valor. No amplo jardim nascem duas fontes: uma do lado exterior da entrada nobre, de bom estilo barroco; a outra encostada ao muro que protege a entrada da rua para a fachada principal, e onde se encontra o portão brasonado com as armas dos Sousas, dos Almeidas e dos Pereiras.
BibliografiaDicionário Enciclopédico das Freguesias 1º Volume (Braga-Porto-Viana do Castelo) –MinhaTerra (Estudos Regionais de Produção e Consumo, Lda)

Visitas Pascais

Já há algum tempo que aqui não venho. Como devem calcular o tempo tem sido escasso. Mas como a semana santa e as visitas pascais já terminaram, o meu tempo voltou ao normal. E é precisamente sobre isto que queria agora falar. A Páscoa não terminou. Vamos, em Comunidade, continuar a caminhada, inserindo um símbolo a cada Domingo, no nosso deserto. E vamos fazê-lo até ao Domingo de Pentecostes, que acontece no último domingo de Maio. Por isso a Páscoa não acabou. Ainda agora começou. O que terminou foram as visitas pascais. É com muita alegria que digo que tudo correu bem. As Comunidades e eu soubemos preparar tudo bem e, quando assim é, também tudo acontece como planeado.
Quero agradecer a todos os mordomos a forma como cumpriram e continuarão a cumprir todos os seus deveres. Agradeço às famílias das Comunidades a forma como receberam aqueles que tiveram a missão de levar Jesus às vossa casas. Obrigado pela partilha. Mais um ano e mais dois dias de grande alegria. Da minha parte, acabei um pouco cansado. Foram 26 horas a pé em dois dias. Mas as 26 horas de alegria e de convívio abafaram o cansaço. Como poderia estar cansado e esgotado, se ao entrar nas casas encontrava gente feliz, alegre, anciosa aqueles minutos chegassem? Mesmo cansado, não poderia deixar transparecer isso. A alegria, a festa, a boa disposição, a simpatia são merecidas pelas famílias tanto na primeira casa como na última. E esse cuidado tivemo-lo. Obrigado por tudo e pela felicidade proporcionada por todos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Amor e Paixão

A semana passada numa conversa de amigos alguém me colocava a questão se é possível, em simultânio, amor e paixão. Certamente muitos já me ouviram opinar sobre este assunto. Mas hoje resolvi escrever sobre isto.
Amor: Ele acontece com o tempo, e tende a ficar cada vez mais forte, é tranquilo, sólido, seguro e calmo.
Paixão: Surge como um tornado, é rápido, deixa a pessoa eufórica, mas vai logo embora.
Amor: Analisa, tolera, examina a emoção e toma atitudes com inteligência.
Paixão: Vive na emoção, faz as coisas por impulso e depois, quase sempre se arrepende.
Amor: Quer conhecer sentimentos, planos, fraquezas, interesses.
Paixão: É coisa de "pele", pura atração física.
Amar deixa-nos seguros, tranquilo, é doce e amável, é acção, é uma troca, uma rua de duas mãos, uma que vai, outra que vem. Dás algo, mas também recebes. Passamos a ser jovens eternamente e a ter companhia constante da felicidade. Apaixonar-se deixa os dias mais alegres, um novo brilho no olhar, a adrenalina é intensa, o sorriso no rosto é imenso, o coração bate mais forte, tudo é emocionante.
O melhor é Amor com Paixão.

Origem da Semana Santa

A primeira celebração da Semana Santa foi em 1.682 pelos cristãos. Ela é uma das conclusões do Concílio de Nicéia, regido pelo Papa Silvestre I e patrocinado pelo imperador Constantino, em 325 d.C, que determinou a doutrina da Igreja Católica, transformada em religião oficial do Império Romano. Desde então, festejam-se em oito dias a paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Um decreto papal estabeleceu o Domingo da Ressurreição como a data mais importante do ano eclesiástico. Ele é celebrado sempre no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul.

Paixão de Cristo

Semana Santa

Que esta semana seja “santa”… fixar alguns momentos precisos. É prudente, na vida trepidante que levamos, reservar na nossa agenda alguns encontros precisos que desejamos ter com o Senhor: em cada dia, viver com Ele um momento de oração, de meditação, de adoração; fixar as celebrações nas quais poderemos participar; prever a serviços a prestar, as visitas, etc.
Que a semana seja “santa” nos momentos quotidianos de encontro com Jesus Cristo!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A minha menina

Beleza do amor e juventude aos 96 anos

Ontem visitei alguns dos doentes de uma das Comunidades. Para a semana continuo a visita. Terminei o dia cansado, é certo, mas muito feliz. E não posso deixar de partilhar neste espaço a experiência ontem vivida. Quando visito doentes e idosos, aprendo com eles todos. Por vezes dou comigo a questionar-me se quando nós, mais novos, formos idosos, se vamos ter a capacidade de sofrimento desta gente. Lido com idosos e novos todos os dias, por isso sei o que digo. Cada ruga que encontro e beijo são as maleitas de uma vida de sacrifício, de trabalho no duro, de criar um grande número de filhos, mesmo no meio de grandes dificuldades. Só este tema já teríamos muitos pontos de reflexão. Mas aquilo que quero partilhar é a beleza do amor e a juventude aos 96 anos de idade.
Uma das idosas, com 93 anos, cuida do marido, acamado, com 96 anos feitos este mês. É impressionante. Esta senhora tem a ajuda necessária de quem a substitui nas tarefas de casa e no cuidado do marido. Esse servço é prestado pela instituição à quel presido. Mas ninguém a substitui no amor dado ao marido. Admirar a quantidade de beijos que trocam e falarem-me um do outro como "o meu velhinho" ou a "minha velhinha" e dizerem-me que nunca tiveram uma fala mais alta um para com o outro é algo que tinha de escrever aqui e que deve servir de exemplo para os mais novos.
O outro caso é que ontem joguei à orelhas (cartas) com uma idosa de 96 anos. Se disser que lhe puxei as orelhas, não digo nada de anormal. Ganhar a uma idoda de 96 anos pode parecer fácil. Mas não foi. Mas o mais impressionante é que vim com as orelhas a arder. Ela é terrível. Ganhou quase sempre. ´Mais orelha menos orelha o importante não é isso. Claro que cheguei à conclusão que ou ela é boa jogadora ou eu muito fraco. Mas com 96 anos, jogar às cartas e puxar as orelhas ao Pároco e o Pároco a ela é algo memorável. Conheço gente mais nova de idade, mas muito mais velha que esta idosa. Que lição de vida. Há noite, na cama, lembrava-me dos dois "velhinhos" e ficava comovido e lembrava-me do jogo das cartas e ria-me como um perdido. Até agora a escrever isto me estou a rir. Mas ela paga-mas. Ficou prometida a desforra.