quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

"Limpa Corações"

"Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes"
Este pedido foi-nos feito na Quarta-feira de Cinzas e acho oportuno relembrá-lo. Numa altura em que o que conta são as aparências, aquilo que se vê, o exterior, a imagem, devemos todos, neste tempo quaresmal, cultivar o interior. É de lá que vem tudo, o bom e o mau. Assim, tenhamos a coragem de assumir a conversão interior. Ou como diz o título da canção do Rui Veloso "limpa corações".

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Em tempos de crise

Hoje o meu amigo Joca conversava comigo dizendo que a cride lhe fez bem. Passa mais tempo em casa e isso até faz com que fume muito menos, pois não sai à noite. Não aqui adiantar mais o teor da conversa, pois ela foi pessoal mas apenas partilhar aquilo a que me levou a pensar. Tudo e todos estamos em crise. Mas afinal o que está a acontecer não é mais do que termos acordado e começado a levantar o olhar e a percebermos de que somos mais do que as coisas que temos! Tudo isto, mais do que um mero exercicio masoquista, como alguns preconizam, há-de ser um belo testemunho daquilo que é a vida cristã, fazer do tempo e do espaço que habitamos um tempo para redescobrir quem amamos (e não o que amamos)...com verdade...o essencial! Aprender a olhar e amar aqueles que se cruzam no nosso caminho.
E porque sei que o Joca vem a este espaço diariamente quero deixar-lhe um abraço e agradecer-lhe por, hoje, me ter feito pensado nisto.

SOU TEU

Há fases na vida de um Pároco que são difíceis. Muitas vezes não por nossa culpa, mas simplesmente por sermos Padres e termos a missão orientar, organizar, elucidar, gerir...
Como diz o meu amigo Padre Vitor Rodrigo "temos de arranjar sempre solução para os problemas e não fomos ñós que os criamos". É bem verdade. Encontrei esta frase que me fez muito bem rezá-la e vou levá-la no meu coração para continuar a pensar nela.

"Tu pertences-me!
coloca-te nas minhas mãos
e dá-me as tuas"

Catástrofe na Madeira

Normalmente neste post esperariam que viesse aqui falar como muitos, hoje, falam da madeira.
Eu não vou lançar nenhuma crítica ao Dr Alberto João Jardim, também não vou fazer a exaltação do patriotismo português, vou tão simplesmente recordar (ou seja: trazer ao coração) que no meio de tudo isto houve "irmãos" meus que partiram, vou recordar que há familias para quem os dias são e serão pesados, vou recordar aquele bombeiro que ao tentar salvar da morte outros acabou também por sucumbir.
Mais do que acrescentar palavras ocas ao livro das lamentações (que já não precisa de mais capítulos), gostaria de convidar à Oração. Rezemos...

Escutar

A semana passada uma paroquiana, talvez brincando um pouco, dizia-me que tenho o hábito de dar muita atenção às pessoas,
que gosto de as ouvir, de conversar, e me demoro muito tempo nisso e que depois sofro as consequências, porque as pessoas não sebem usar a confiança que lhes dou.
Isto para mim foi uma provocação. Respondi-lhe que sou um apaixonado pelas pessoas, por cada pessoa, gosto de estar com elas, gosto de me deixar surpreender por elas, gosto de as ouvir, mas sobretudo de as escutar. Escutar tornou-se por isso uma missão que assumo todos os dias em cada relação que estabeleço, em cada gesto que pratico e não vou mudar isso. Posso sofrer, mas gosto de correr riscos. Para mim conversar, encontrar-me com os outros e partilhar palavras e gestos é sempre uma solenidade e um risco. Deixo um conselho:
  1. Para alguns: cala-te de vez em quando e escuta...
  2. Para outros: não tenhas medo de partilhar e fala...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Leva contigo a tua Oração

A partir de 17 de Fevereiro, o Apostolado da Oração vai oferecer, de 2.ª a 6.ª feira, um ficheiro áudio que pretende “ajudar as pessoas a sintonizarem-se com Jesus Cristo e a rezar com o mundo, no mundo e pelo mundo”.

O acesso à oração, gratuito, far-se-á através do site passo-a-rezar.net. O ficheiro será disponibilizado na véspera do dia a que corresponde, podendo ser guardado no computador ou enviado por correio electrónico. Mas também pode ir para qualquer lado através da transferência para um leitor de música digital ou para um dispositivo de armazenamento portátil – uma pen drive, por exemplo.

Quarta-feira de Cinzas

As cinzas simbolizam a nossa condição de seres mortais e ao mesmo tempo pecadores: "tu és pó e ao pó hás-de voltar".
Mas a cinza é também outra coisa. Permite guardar por mais tempo o calor e o fogo. Depois dum incêndio, os bombeiros têm de manter a vigilância, porque o fogo pode, a todo o momento, irromper das cinzas.
As cinzas recordam-nos que há em nós, depois do nosso baptismo, um fogo: a presença do Espírito de Deus. Esta presença está, muitas vezes, escondida, dissimulada nas preocupações do dia a dia, sob a rotina e os hábitos. E, algumas vezes, somos levados a acreditar que esse fogo se apagou. Mas basta um sopro e as brasas retomam vida: o fogo sempre lá esteve.
Como reavivar esse fogo? No evangelho de hoje, Jesus aponta-nos um meio: regressar ao mais íntimo de nós mesmos.
De facto, frequentemente nos deixamos hipnotizar pelo exterior das coisas e dos acontecimentos. "Os homens vêem o exterior, mas Deus vê o coração". É este coração escondido em cada um de nós que Jesus nos convida a descobrir: "Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles."
Desce ao segredo do teu coração e lá descobrirás a brasa que ainda está viva. Esta brasa, na realidade, é a presença de Deus que é a raiz absoluta de todo o ser. Tu és o resultado dum acto do amor criador de Deus. Nada nem ninguém poderá aniquilar este amor. O que te resta fazer, é sacudir a poeira da tua vida, para que o fogo do amor do Pai te possa, de novo, incendiar. O Amor de Deus em ti não está morto. "Converte-te e acredita no Evangelho!"

sábado, 13 de fevereiro de 2010

As bem-aventuranças

O Evangelho não é uma droga que nos faz brilhar um mundo desencarnado. Não é um bálsamo traquilizante que acalma passageiramente as nossas dores e as nossas angústias prometendo um futuro radioso depois da morte, mas que não muda nada a nossa vida de todos os dias.
Jesus quer reunir-nos no "sítio plano" das nossas vidas bem reais, na nossa realidade humana: "Felizes vós os pobres... vós que agora tendes fome... vós que agora chorais..." Jesus não nos pede para fugirmos ao nosso aqui e agora.
Atenção! Jesus não amaldiçoa os ricos, os fartos... Ele declara-os "infelizes". Porquê? Porque eles são prisioneiros das suas riquezas e dos seus gozos. Não pensam senão nos seus proveitos. Vivem só em função de si mesmos. Não se deixam impregnar pelo "agora". No fundo, esquecendo-se de sair de si mesmos, não sobem a montanha para respirar o ar de Deus.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O boato

Por vezes a nossa vida é tão insignificante, tão vazia, tão sem interesse e tão desocupada que passamos o tempo a olhar para a vida dos outros. O que fazer para ocupar o tempo? Nada melhor do que falar, falar, inventar, inventar... "sabe padre? eu não falo mal de ninguém, só digo o que ouço...!" - Desculpas esfarrapadas para aquilo que tanto gostamos de fazer: falar mal dos outros. Não interessa se magoa, se a pessoa sofra. Comentários, expressões, opiniões... ou apenas sujidade mental que nos arrasta a ver melhor os podres dos outros para justificar os nossos? Cansa... admito que cansa... é certo que nós padres somos alvos, mas também nós falamos uns dos outros, acreditem... nem nós escapamos a falar de a, b ou c... Mas a verdade é que cansa. Nunca dei importância. Sempre soube que seriamos alvos fáceis e com a postura que hoje em dia temos mais ainda... Mas hoje não estou a falar propriamente de mim, mas de alguém que esta tarde partilhou comigo o que lhe vai na alma. Vejo-o sofrer e isso custa-me.
Deixo um desafio... Se não tivermos nada de bem a dizer de alguém calemo-nos!

A corrida vai ser terrível...


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Os terços ao pescoço: uma moda...

Há coisas que me intrigam profundamente e uma delas é a falta de cultura. Todos conhecemos o Cristiano Ronaldo. Eu conheço o que joga, mas há quem conheça o que vem nas revistas. E o CR que vem nas revistas é que intriga. desde há uns tempos para cá que usa uma terço ao pescoço. Não é que agora também adolescentes de uma das minha comunidades aparecem de terço ao pescoço!? No sábado passado, no final da Missa da Catequese, perguntei a um adolescente o que trazia ao pescoço. Disse-me que era moda andar com aqueles "colares" e que até o CR usava. Tentei ajudá-lo a perceber a importância daquele "colar" e que servia para mais qualuer coisa do que apenas andar ao pescoço. Não sei se consegui que ele ficasse a pensar de outra forma. Mas levou-me a pensar em tantos adoscentes e jovens que andam com um terço e nem sabem o que ele é e significa. Temos perdido muitas batalhas na instauração do reino de Jesus… mas o pior é que estamos a perder a guerra da cultura!

Gente que admiro

Facilmente admiro as capacidades das pessoas… Cresci aprendendo a admirar gente que se entrega a causas, a sonhos… gente abnegada, esforçada!
Ontem aprendi com mais uma. Um Sr. de 67 anos que conheci por mera coincidência num contexto de amigos, que todos os dias, das 11.30h às 13h e das 18.30h às 20h presta serviço de voluntariado no Hospital apoiando nas refeições dos utentes. Diz ele que se sente útil e que foi também uma promessa desde quando lá passou e ficou bem. Há gente que nos aparece do "nada" e que nos dá cada lição de vida...
Resolvi partilhar isto para que nos faça reflectir e para suscitar (quem sabe?!) exemplos semelhantes. Por vezes ouço reformados e reformadas a manifestar tristeza por se sentirem desocupados. Fica a ideia.
Além disso, vejo nestas e noutras pessoas um sinal positivo da presença e do amor de Deus no mundo.

Quero ser estranho...

«Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento.»

*A.W. Tozer
De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantar os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
e a ter vergonha de ser honesto.
E isto preocupa-me...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

OS NOVOS 10 MANDAMENTOS

1. As pessoas são ilógicas, nada razoáveis e egocêntricas. Amemo-las, mesmo assim.
2. Se fizermos o bem podemos causar motivações egoístas. Façamos o bem, mesmo assim.
3. Se formos bem sucedidos, ganharemos falsos amigos e verdadeiros inimigos. Sejamos bem sucedidos, mesmo assim.
4. O bem que fizermos hoje será esquecido amanhã. Façamos o bem, mesmo assim.
5. A honestidade e a franqueza tornam-nos vulneráveis. Sejamos francos e honestos, mesmo assim.
6. Os grandes homens e as grandes mulheres, com as melhores ideias, podem ser derrubados pelos mais pequenos, com as perspectivas de vida mais mesquinhas. Sejamos ambiciosos, mesmo assim.
7. As pessoas protegem os oprimidos, mas apenas seguem os poderosos. Lutemos pelos oprimidos, mesmo assim.
8. Aquilo que levámos anos a construir pode ser destruído numa única noite. Continuemos a construir, mesmo assim.
9. As pessoas talvez precisem realmente de ajuda, mas poderão voltar-se contra nós se as ajudarmos. Ajudemo-las, mesmo assim.
10. Demos ao mundo o nosso melhor, e haverá pessoas que nos desejarão mal. Dêmos ao mundo o nosso melhor, mesmo assim.
Os hindus dizem que quando o corpo dá o último suspiro, a alma parte para habitar o lugar onde foi mais feliz. Para onde irá regressar a tua...?

Resposta ao comentário do Bracara a propósito do "senta-te e ri"


"DISFARÇADOS"
Não sei quem o Sr é, mas agradeço tratar-me por pá. É melhor do que ser sachola ou engaço. Essa é a diferença. É que a pá leva mais qualquer coisa do que os outros utensílios enumerados. É que se o Sr. é leitor assíduo deste blogue e apenas faz comentários destes reflecte bem o que vai dentro de si. Isso é que é cultura...a sua. Não leu da minha parte qualquer referência a cultura. Apenas publicitei uma iniciativa levada a cabo por gente desta terra, da qual sou pároco. E como pároco não me incomóda nada este tipo de eventos. Aliás, só não vou porque não me sentiria bem. Convém destacar que este evento não é na Igreja nem é inicitaiva minha. Não vejo onde está o problema. Mas se acha que me devo envergonhar de simplesmente colocar o cartaz no blogue é porque conhece o Fernando Rocha. Se o conhece é porque já o ouviu. Parece-me que quem precisa de uma reciclagem não sou só eu. Quem me chama desavergonhado e se esconde num nome fictício e que me conhece bem, demonstra bem a sua cultura e o tipo de pessoa que é. É mais um a aumentar o leque de "gente disfarçada".

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

S.O.S. Senhor

Dia 11 de Fevereiro é o dia mundial do doente. Aproxima-se... Assim transcrevo aqui a oração duma doente. Esta oração poderia ter sido feita por muitos de nós.
Senhor, estou doente!
Não posso reclamar!
Porém, meu bom Deus,
tão frágil eu sou face à tua escolha!...
Tu sabes o que fazes e o que para mim tens reservado,
lá longe, onde a terra acaba e o Céu começa!
Mas, bom Deus, eu tenho medo...
Sabes, Senhor,
o mundo que Tu criaste para nós
está mudado pelo mal,
pela perversão, pela doença, pela incompreensão...
por tudo aquilo que Tu não queres,
mas impera e prolifera como erva daninha
que se aconchega num rochedo...
Tenho medo, Senhor!
Tu sabes o que vai dentro de mim
e podes, se quiseres, minorar o meu temor.
Faz de mim, tal como desejas,
o instrumento da tua vontade e da tua escolha;
mas dá-me as forças que não tenho,
a vontade que me falta,
a coragem que me foge
e o teu amor, Senhor,
alimento da minha alma sedenta do teu querer,
do teu sentir, da tua misericórdia, do teu perdão.
Ajuda-me a caminhar, Senhor, estendendo a tua mão,
para que eu sinta que, a teu lado,
Tu és, não só o Senhor,
mas o meu melhor Irmão!...

Sabado, em Moure


Tecto de uma sala para fumadores

Não resisti a partilhar isto. Além do sentido de humor (que é fascinante) faz pensar.

Pessoas como os detergentes

Nesta altura há alguém que está a passar um mau momento e a sofrer, porque foi traída na amizade. Ligou-me há momentos com esta pergunta: "porque é que há pessoas que são uma coisa diante de nós e depois são outra coisa completamente diferentes?"
Tentei animá-la e ajudá-la a perceber que na vida de toda a gente aparece sempre alguém assim. Não é a única. Penso que tenho a resposta a esta pergunta. O mal está no que se tem dentro. E sabem do que me lembrei? Hoje nos noticiários da Antena1 surge a DECO a reivindicar que as embalagens tem de se adequar ao que vem dentro. Deram o exemplo dos detergentes que quando se abre as embalagens o produto ocupa apenas metade da embalagem, muitas vezes, até vem meia embalagem cheia. Há pessoas que são assim. Diante de nós e por fora são impecáveis. Revestem-se de uma embalagem "apetecível", curiosa. Normalmente bem falantes, sabem estar, super educadas. Mas quando abrimos a embalagem... puro engano. Só tem metade do que aparentam ter ou até não tem nada. Não adianta nada sofrermos. Elas existem, aparecem e vão contnuar a aparecer na vida de todos nós.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O BRAÇO DIREITO DE UM PADRE

O Braço direito de um padre é aquele que nos olha como homem, mas que sabe que temos uma missão a cumprir. Aquele que nos compreende como homem e como padre. Aquele que se preocupa connosco como homem. E que depois é capaz de dar uma ajuda ao padre e ao homem. Defendê-lo. Estar ao seu lado, como um anjo guardião. Sabe fazer aquilo que o padre não consegue fazer e prolonga o seu trabalho. Prolonga esse trabalho, mas sente que é um com o pároco e com a comunidade. Não se sente apenas um braço, mas um corpo do grande corpo que é a paróquia. É aquele que sabe respeitar os limites do padre e que os usa para o ajudar a crescer. Não concorda sempre. Mas aceita sempre. Ajuda sempre, mesmo que não concorde. Se o padre mostrar um rosto macerado, pergunta que tem aquele rosto. Se o padre tem vontade de sorrir, ampara-o com o mesmo sorriso. Não é perfeito. Não há ninguém perfeito. Mas sabe calar quando é necessário. Sabe guardar segredo. Sabe ser voz do padre quando os restantes paroquianos manifestam dar mais ouvidos aos iguais. Está comprometido, não com o padre, mas com Deus. Vive a fé sem fanatismos, porque consegue compreender a humanidade de cada um e como esta se resolve. Sabe que o padre é humano e precisa de resolver a sua humanidade. Não é um secretário, porque o secretário parece um apêndice do seu patrão. É antes aquele que age como uma missão, a sua missão. É aquele que, mesmo parecendo que não está lá, basta um olhar do padre para agir em conformidade, em cumplicidade. A cumplicidade dos que sabem o que Deus quer em cada momento.
Apetecia-me dizer uns quantos nomes. Mas vou apenas dizer obrigado.
... porque os Padres precisam, antes de paroquianos e espectadores nas Missas, de Amigos com letra maiúscula =)

Gente intriguista

Um dia ainda gostava de conseguir perceber porque é que as pessoas insistem em dizer mal umas das outras...! Palavra que gostava.
Primeiro, deve haver respeito. Depois, conhecimento de causa. Há gente que fala mal de gente e que, no fundo, só sabe maldizer. Não basta serem indiscretas, ainda conseguem dizer coisas que não lembrariam a ninguém! São coisas que me deixam profundamente indignada. Não sei como é possível dizer-se mal de tanta gente em tão pouco tempo...
Há gente, de facto, que é um poço de intrigas!