A semana passada uma paroquiana, talvez brincando um pouco, dizia-me que tenho o hábito de dar muita atenção às pessoas,que gosto de as ouvir, de conversar, e me demoro muito tempo nisso e que depois sofro as consequências, porque as pessoas não sebem usar a confiança que lhes dou.
Isto para mim foi uma provocação. Respondi-lhe que sou um apaixonado pelas pessoas, por cada pessoa, gosto de estar com elas, gosto de me deixar surpreender por elas, gosto de as ouvir, mas sobretudo de as escutar. Escutar tornou-se por isso uma missão que assumo todos os dias em cada relação que estabeleço, em cada gesto que pratico e não vou mudar isso. Posso sofrer, mas gosto de correr riscos. Para mim conversar, encontrar-me com os outros e partilhar palavras e gestos é sempre uma solenidade e um risco. Deixo um conselho:
- Para alguns: cala-te de vez em quando e escuta...
- Para outros: não tenhas medo de partilhar e fala...
"Para alguns: cala-te de vez em quando e escuta...
ResponderExcluirPara outros: não tenhas medo de partilhar e fala..."
A reter nas nossas cabeças e nos nossos corações. Alguns padres e religiosas, também não perderiam nada se seguissem o preceito. Nada mesmo. Talvez a conversão se tornasse
mais fácil.