terça-feira, 8 de novembro de 2011



A trapeira do Job: não passe sem ler isto.

Isto que eu vou dizer vai parecer ridículo a muita gente. Mas houve um tempo em que as pessoas se lembravam ainda, da época da infância, da primeira caneta de tinta permanente, da primeira bicicleta, da idade adulta, das vezes em que se comia fora, do primeiro frigorífico e do primeiro televisor, do primeiro rádio, de quando tinham ido ao estrangeiro.Houve um tempo em que, nos lares, se aproveitava para a refeição seguinte o sobejante da refeição anterior, em que, com ovos mexidos e a carne ou peixe restante se fazia "roupa velha". Tempos em que as camisas iam a mudar o colarinho e os punhos do avesso, assim como os casacos, e se tingia a roupa usada, tempos em que se punham meias solas com protectores.


Tempos em que ao mudar-se de sala se apagava a luz, tempos em que se guardava o "fatinho de ver a Deus e à sua Joana".E não era só no Portugal da mesquinhez salazarista. Na Inglaterra dos Lordes, na França dos Luíses, a regra era esta. Em 1945 passava-se fome na Europa, a guerra matara milhões e arrasara tudo quanto a selvajaria humana pode arrasar.Houve tempos em que se produzia o que se comia e se exportava. Em que o País tinha uma frota de marinha mercante, fábricas, vinhas, searas.


Veio depois o admirável mundo novo do crédito. Os novos pais tinham como filhos, uns pivetes tiranos, exigindo malcriadamente o último modelo de mil e um gadgets e seus consumíveis, porque os filhos dos outros também tinham. Pais que se enforcavam por carrões de brutal cilindrada para os encravaram no lodo do trânsito e mostrarem que tinham aquela extensão motorizada da sua potência genital. Passou a ser tempo de gente em que era questão de pedigree viver no condomínio fechado e sobretudo dizê-lo, em que luxuosas revistas instigavam em couché os feios a serem bonitos, à conta de spas e de marcas, assim se visse a etiqueta, em que a beautiful people era o símbolo de status como a língua nos cães para a sua raça. Foram anos em que o campo tornou-se num imenso resort de turismo de habitação, as cidades uma festa permanente, entre o coktail party e a rave. Houve quem pensasse até que um dia os serviços seriam o único emprego futuro ou com futuro.O país que produzia o que comíamos ficou para os labregos dos pais e primos parolos, de quem os citadinos se envergonhavam, salvo quando regressavam à cidade dos fins de semana com a mala do carro atulhada do que não lhes custara a cavar e às vezes nem obrigado.O país que produzia o que se podia transaccionar esse ficou com o operariado da ferrugem, empacotados como gado em dormitórios e que os víamos chegar, mortos de sono logo à hora de acordarem, as casas verdadeiras bombas relógio de raiva contida, descarregada nos cônjuges, nos filhos, na idiotização que a TV tornou negócio.Sob o oásis dos edifícios em vidro, miragem de cristal, vivia o mundo subterrâneo de quantos aguentaram isto enquanto puderam, a sub-gente. Os intelectuais burgueses teorizavam, ganzados de alucinação, que o conceito de classes sociais tinha desaparecido. A teoria geral dos sistemas supunha que o real era apenas uma noção, a teoria da informação, substituía os cavalos-força da maquinaria pelos megabytes de RAM da computação universal. Um dia os computadores tudo fariam, o ser humano tornava-se um acidente no barro de um oleiro velho e tresloucado, que caído do Céu, morrera pregado a dois paus, e que julgava chamar-se Deus, confundindo-se com o seu filho e mais uma trinitária pomba.Às tantas os da cidade começaram a notar que não havia portugueses a servir à mesa, porque estávamos a importar brasileiros, que não havia portugueses nas obras, porque estávamos a importar negros e eslavos.A chegada das lojas dos trezentos já era alarme de que se estava a viver de pexibeque, mas a folia continuava. A essas sucedeu a vaga das lojas chinesas, porque já só havia para comprar «balato». Mas o festim prosseguia e à sexta-feira as filas de trânsito em Lisboa eram o caos e até ao dia quinze os táxis não tinham mãos a medir.Fora disto os ricos, os muito ricos, viram chegar os novos-ricos. O ganhão alentejano viu sumir o velho latifundário absentista pelo novo turista absentista com o mesmo monte mais a piscina e seus amigos, intelectuais claro, e sempre pela reforma agrária e vai um uísque de malte, sempre ao lado do povo e já leu o New Yorker?A agiotagem financeira essa ululava. Viviam do tempo, exploravam o tempo, do tempo que só ao tal Deus pertencia mas, esse, Nietzsche encontrara-o morto em Auschwitz.


Veio o crédito ao consumo, a conta-ordenado, veio tudo quanto pudesse ser o ter sem pagar. Porque nenhum banco quer que lhe devolvam o capital mutuado quer é esticar ao máximo o lucro que esse capital rende.Aguilhoando pela publicidade enganosa os bois que somos nós todos, os bancos instigavam à compra, ao leasing, ao renting ao seja como for desde que tenha e já, ao cartão, ao descoberto autorizado.Tudo quanto era vedeta deu a cara, sendo actor, as pernas, sendo futebolista, ou o que vocês sabem, sendo o que vocês adivinham, para aconselhar-nos a ir àquele balcão bancário buscar dinheiro, vender-mo-nos ao dinheiro, enforcar-mo-nos na figueira infernal do dinheiro. Satanás ria. O Inferno começava na terra.Claro que os da política do poder, que vivem no pau de sebo perpétuo do fazer arrear, puxando-os pelos fundilhos, quantos treparam para o poder, querem a canalha contente. E o circo do consumo, a palhaçada do crédito servia-os. Com isso comprávamos os plasmas mamutes onde eles vendiam à noite propaganda governamental, e nos intervalos, imbelicidades e telefofocadas que entre a oligofrenia e a debilidade mental a diferença é nula. E contentes, cretinamente contentinhos, os portugueses tinham como tema de conversa a telenovela da noite, o jogo de futebol do dia e da noite e os comentários políticos dos "analistas" que poupavam os nossos miolos de pensarem, pensando por nós.


José António Barreiros

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

DIA DE TODOS OS SANTOS- horários

Eucaristia e, no fim, Celebração no Cemitério

Godinhaços: 8.00h
Pedregais: 9.30h
S. Mamede de Escariz: 11.00h
Rio Mau: 14.30h
Moure: 16.00h

Belíssima... a música e a letra, claro...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Gente que me cansa...

Na passada quarta-feira fui a tribunal (de trabalho) por causa de uma extinsão de posto de trabalho. Nós, entidade patronal, entendemos que os seu direitos rondam os 5 mil euros, a funcionária quer 8 mil euros. O tribunal que decida e o que decidir cumpriremos. Foram apresentadas pela funcionária algumas testemunhas que, fora do tribunal, em colóquio, tentaram "enterrar-me" o que mais podiam afirmando mentiras tais como eu não querer pagar nada entre outras coisas. Ficou tudo adiado para dia 27 de Março, depois de uma hora e meia a ser metralhado com perguntas pelo juiz e pelo advogado da funcionária. Saí do tribunal e lá fora esperava-me uma tempestade. Nem se conseguia ver para conduzir. Tudo era turvo, embaciado, pouco perceptível, até cansava a vista. É pena que haja muita gente que não veja assim só quando chove muito. É que conheço muita gente que vê sempre tudo turvo, embaciado, não conseguem ver as coisas como elas são. E o pior é quando perante aquilo que é pouco perceptível tentam adivinhar o está do outro lado. A essa gente não lhes cansa a vista, a mim é que me cansam...

Deus e as nossas impotências

Hoje fui confrontado por um amigo de Braga (a minha cidade) com um desabafo por causa da doença da mãe, ela que tanto acredita em Deus e levou uma vida inteira a trabalhar na Igreja e agora Deus não quis saber dela.

Perante este desabafo procurei ajudá-lo a perceber que não podemos fazer de Deus o Omnipotente que tem na palma da mão a solução de todas as nossas Impotências! Que há muitos que fazem de Deus o patrono de todos os desvalidos e empequenecidos da história, para sentirem que no fim alguma coisa mudará para melhor com um estalar de dedos do seu “divino poder”.

Não podemos fazer de Deus o dono da saúde e da doença, da vida e da morte, da tragédia e da felicidade. Não podemos colocar tudo nas Suas mãos. Ele faz a parte Dele, mas temos de fazer a nossa. Estou-me a lembrar de uma pequena história que contei há tempos numa homilia: um senhor muito crente admirava um belo jardim. Avista o jardineiro, abeira-se dele e diz-lhe:

- "Lindo jardim, nele está espelhada a grandeza do Deus criador e o trabalho das suas mãos".

A estas palavras o jardineiro observa:

-"havia de ter visto este jardim quando só esta a grandeza de Deus".
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HORA I

HORA I

O espaço da Igreja Católica na Rádio Voz do Neiva (98.7 fm).

A mensagem, os novos desafios, as actividades, o apostolado, os novos caminhos.

Estreia dia 4 de Novembro, sob orientação do Padre Sandro Vasconcelos.

Fonte: Rádio Voz do Neiva

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

terça-feira, 31 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Juliana Ramos é noiva de um ex-competido do American Idol, e sua história é muito comovente.Estava pronta pra se casar com Chris Medina, quando aconteceu um terrível acidente acabou com seus planos.

Dois anos atrás (2009), a namorada de Chris Medina aceitou o pedido de noivado. Em outubro de 2009, Juliana Ramos estava dirigindo para casa do trabalho, por volta das 03h30. Infelizmente, seu carro foi atingido deixando-a quase paralisada e com graves danos cerebrais. O casamento foi colocada em espera, devido à sua saúde e os crescentes custos médicos. É tão triste como o casal parecia estar tão feliz.

Agora o homem que ficou ao lado de sua noiva há tanto tempo, decidiu ir as audições do American Idol. Após ter sido Eliminado do programa, Chris recebeu um convite para gravar seu single, e um possivel album, além de de ter diso eliminado do programa e ter ganho sua gravação, Chris esta feliz por simplesmente por estar com sua noiva.




quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que os cães nos ensinam...



  1. Nunca deixes passar a oportunidade de sair para um passeio.


  2. Experimenta a sensação do ar fresco e do vento na tua face por puro prazer.


  3. Quando alguém que amas se aproxima, corre para o saudar.


  4. Quando houver necessidade, pratica a obediência.


  5. Deixa os outros saberem quando invadirem o teu território.


  6. Sempre que puderes tira uma soneca e espreguiça-te antes de te levantares.


  7. Corre, pula e brinca diariamente.


  8. Come com gosto e entusiasmo mas pára quando estiveres satisfeito.


  9. Sê sempre leal.


  10. Nunca pretendas ser algo que não és.


  11. Se o que desejas está enterrado, cava até encontrares.


  12. Quando alguém estiver a passar por um mau dia, fica em silêncio, senta-te próximo e, gentilmente, tenta agradá-lo.


  13. Evita morder quando apenas um rosnado resolver.


  14. Nos dias mornos, deita-te de costas sobre a relva.


  15. Nos dias quentes, bebe muita água e descansa debaixo de uma árvore frondosa.


  16. Quando estiveres feliz, dança e balança todo o teu corpo.


  17. Não importa quantas vezes fores censurado, não assumas a culpa que não tiveres e não fiques amuado... corre imediatamente de volta para teus amigos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Não ser normal, mas ser verdadeiro...

Aqui há tempos, numa reunião do Clero (de padres) foi suscitado um debate aceso acerca dos divorciados não poderem comungar. Fui dizendo que a Igreja não pode julgar se as pessoas estão preparadas para comungar ou não, simplesmente pela sua situação. Defendi que pode haver divorciados, recasados, que comungam melhor e mais dignamente do que muitos casados pela Igreja. O pior veio depois... disse que até podem comungar melhor que que muitos de nós, padres. Levei logo com um:

- "fala por ti".

- "Pronto... falo por mim"- respondi.

Isto já foi há uns meses, mas apareceu-me ontem um paroquiano de uma Comunidade da qual não sou Pároco a pedir para que, em Julho, o deixasse fazer o crisma. Disse-lhe, logicamente, que não, pois não tem a Catequese e que o crisma arciprestal é para quem completa o 10º ano de Catequese. O mais engraçado é que foi o seu Pároco que o mandou vir ter comigo com a justificação que eu deixo tudo. Isto é mentira. E só fez por causa do episódio passado.

Ainda continuo a ser censurado e a culpa foi minha por não ter sido normal, mas ter sido verdadeiro.

Ainda não te descobriste?

"Somos todos iguais. Buscamos as mesmas coisas. É incrível como tantas vezes nos camuflamos debaixo duma capa que não deixa que ninguém nos veja realmente.
Procuramos as estrelas mas não vemos o céu. Queremos conhecer o Universo mas nem nos conhecemos a nós próprios.
Estamos debaixo da terra, num buraco bem fundo e não vemos nada. As coisas não fazem sentido e então tentamos descrever o que nos vai na alma. Mas, apesar disso, não saímos da roda das coisas fúteis em que estamos metidos.
Será assim tão difícil fugir a isto tudo? Encontrar a nossa verdadeira natureza?
A tua alma terá tanta sede dessa água viva que és capaz de deixar tudo para trás e partir em busca dessa fonte de vida eterna?
Onde está o branco em ti?"

Ricardo Antunes, in "Onde está o branco em ti?"

Humildade + Piedade = Vaidade

No domingo passado, domingo de ramos, acrescentamos mais um degrau às escadas que estão colocadas nas Igrejas das 3 comunidades. Desta vez foi colocado o degrau da humildade: sinal da humildade de Jesus e convite à nossa própria humildade.

Mas a nossa humildade, inúmeras vezes não tem nada a ver com a de Jesus. Tenho a impressão que muitas vezes a humildade de muitos é vaidade. Eu explico:

Já no tempo de seminário, tendo eu 13, 14 ou 15 anos, recordo-me de o reitor me convidar a ser mais piedoso. E apontou-me alguns exemplos concretos de colegas meus. Mas o que é a piedade? Foi a pergunta que fiz. Perante a resposta fiquei com a sensação, própria de quem é adolescente, que a piedade passava pela forma como me podia vestir e que os outros vissem que eu era piedoso. Mas a piedade é para mostrar? Era a pergunta que faria hoje.

E lembrei-me disto a propósito da humildade. Porque alguns e algumas teimam em a querer mostrar. E quando esta falsa humildade se junta à falsa piedade... fujam. Cuidado com eles e com elas. Eu conheço gente assim. Sei do que falo. Para muitos a humildade, é evidentemente uma forma de vaidade.
É pena que haja uma vaidade na vontade, na ideia de cristianismo, um orgulho de santidade – que anula o seu fundo.

sábado, 9 de abril de 2011

Não tenho medo da solidão. Só de que um dia tenha que a enfrentar sozinho.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sou a alegria de quem me ama, a ocupação de quem me inveja e a dor de cabeça quem me odeia...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Apresento-vos o meu cantor preferido dos tempos da juventude. Partilho, porque não devem conhecer e merecem-no...
Álbum editado em 1995


"Até a mais longa caminhada começa sempre com um único passo"

Linguagem internacional

Estava, esta manhã na fila da caixa do hipermecado e atrás de mim, uma criança com cerca de 5, 6 anos travou uma batalha com a mãe com o objectivo de levar para casa um pacotinho de rebuçados, estrategicamente colocados para provocar este tipo de situações. - Mamã, podes comprar estes rebuçados? - Não! - Mas, mamã, eu gosto destes... - Já te disse que não! - Mas, mamã, tu disseste que... - Pára! - Mas, tu disseste que eu podia escolher uma coisa! - Rui, por favor!... Não me entendes? Tenho de repetir? NÃO! O menino faz um beicinho, treme o queixo e, de repente, abre a goela bem alto : - Buaaá!Buaaá!Buaaá! Todas as pessoas na fila olham para a criança. Umas com ar enfastiado, outras com pena do rapazinho que chora. A mãe, incomodada com a berraria, agarra no pacote de rebuçados e dá-o ao filho, que se cala, limpa as lágrimas e mostra um ar feliz.

Valeu-lhe a linguagem internacional.
“Não temas, não tenhas medo” é a frase mais repetida na Bíblia, sabia? Está escrita 365 vezes, uma para cada dia.

quarta-feira, 23 de março de 2011

YOUCAT

O YOUCAT, catecismo Jovem da Igreja Católica,livro - chega a Portugal a 13 de Abril - é uma síntese da doutrina católica, em formato de pergunta-resposta e é o catecismo oficial Jornadas Mundiais da Juventude de Madrid, que vão decorrer este ano, de 16 a 21 de Agosto.

A Paulus Editora é a responsável pela publicação do YOUCAT (abreviatura de Youth Catechism). este novo instrumento é "pensado fundamentalmente para os jovens, com uma linguagem apropriada, com muitas imagens e textos complementares, sendo que a sua a estrutura básica é semelhante à do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica" - afirma o comunicado de imprensa da Paulus.

O YOUCAT foi desenvolvido por um número considerável de padres, teólogos e professores de religião sob a tutela do cardeal Christoph Schönborn.

A apresentação em Portugal está agendada para o dia 13 de Abril da Igreja São João de Deus, em Lisboa, com presidência do Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José da Cruz Policarpo a presença do padre Pablo Lima, director do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e do professor Marcelo Rebelo de Sousa.

Nas palavras de D. José Policarpo, o YOUCAT é um instrumento para "levar os jovens, numa linguagem mais compreensível, a aprofundar a Fé da Igreja, lendo de novo e de maneira nova, o Catecismo da Igreja Católica".

O mundo actual e na era da globalização, "corre o risco de se tornar numa «cacofonia» de teorias, de visões da vida, de propostas éticas" por isso "só a fé da Igreja, com a grandeza de uma Tradição, ajudará os jovens, sem se negarem ao confronto com esse universo apaixonante, construírem solidamente a sua identidade cristã" - lê-se no posfácio.

O prefácio do Catecismo Jovem foi escrito por Bento XVI, que aconselha a todos "a leitura de um livro extraordinário".

"Algumas pessoas dizem-me que o catecismo não interessa à juventude moderna, mas não acredito nesta afirmação e estou certo de que tenho razão. A juventude não é tão superficial como é acusada de ser, os jovens querem saber deveras no que consiste a vida" - escreve o Papa.

Assembleia da República

O nosso País vai de mal a pior. Somos governados por políticos (PS, PSD, PCP, CDS, BE) para quem o que importa é o seu bem estar e o seu próprio partido. Quando colocam os interesses partidários acima dos interesses nacionais está tudo dito. E fomos nós que os colocamos lá. Assisti ao último debate e não assito aoutro tão cedo. Porquê a peixeirada e berraria?
Porque é que só conseguem discursar aos gritos para uma plateia silenciosa e muitas vezes adormecida? É uma coisa que me faz muita confusão.

terça-feira, 22 de março de 2011

Tempo favorável

Fazer Quaresma é fazer caminho. E quando penso neste tempo lembro-me do nosso cérebro. Porquê?! Porque sou de opinião de que o cérebro enferruja se não for utilizado. E sou prova viva desta teoria porque no meu cérebro aquela parte que se dedica aos cálculos matemáticos, para além de ínfima, está completamente emperrada. A nossa parte do cérebro que faz com que rezemos, que falemos com Deus, que nos ajuda a construir raciocínos que se tornam Oração, como está? Será que tem sido utilizada?
Vá lá... desenferrujem-na e rezem mais neste "tempo favorável".

Mudança da hora

Não compreendo a total ausência de campanhas contra algo que nos tira uma completa hora de vida por ano, todos os anos. Estou a falar do fim-de-semana que está à porta, que nos vai roubar uma hora inteirinha de vida. Vá lá, eu sei que ela é ganha no último fim de semana de Outubro.
Isto serve para avisar que de sábado para domingo devem adiantar os relógios uma hora.

Padre Joaquim Rodrigues Silva

Na passada Terça-feira, estive presente no funeral do Padre Silva (como eu lhe chamava). Foi Pároco de Godinhaços e Pedregais. Foi com tristeza que o vi partir. Mas partiu para junto d'Aquele em quem sempre acreditou como seu salvador... e isso deixa-me tranquilo.
Escrevo sobre o Padre Silva, pois foi um colega que me recebeu muito bem. Nem sempre assim acontece quando chega um Padre novo às Comunidades. Ajudava-me a confessar na Ermida e adorava as conversas, que no fim das confissões, tinhamos. Gostava muito dele.
Obrigado, Padre Silva, pelas suas sábias palavras, pelos conselhos, pelos sorrisos...
Obrigado por me ter recebido bem e por ter contribuido para que fosse feliz no meio onde estava e estou. Continuará no meu coração.

Foi dia do Pai

Foi um dia bonito para agradecer a Vida que recebi, e a pessoa que a deu.
O meu Pai é alguém precioso que me começa por a apoiar nos primeiros passos, que me ensina a viver e conviver, que me foi vendo crescer até que um dia, aos 12 anos, saí de casa e começei a própria vida.
A história do mau pai é feita de ganhar e de perder. E é tão bonito ir vendo como se deixa um filho na sua Vida sem nunca deixar de o ter. Porque é seu desde sempre.

Tem sido isto que aprendi e continuo a aprender com o meu Pai, uma das pessoas mais extraordinárias que conheço. Se tenho alguma dívida para com ele, nunca a poderei pagar, pois sou eu mesmo. Obrigado papá.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Para os padrinhos das crianças de Moçambique

Caros padrinhos dos alunos de Fonte Boa. Desejo que a vossa alegria seja tão grande como a alegria dos afilhados que têm recebido a vossa ajuda. Às vezes pode não ser manifestada por palavras ou por uma fotografia, como aconteceu no ano passado, apesar de termos insistido com os alunos para o fazerem. Sabem como é que ela se manifesta? Por contraste: pela tristeza que alguns mostraram ao saberem que o seu padrinho do ano passado não deu ajuda este ano. Para terem uma ideia, os alunos no ano passado não sabia escrever o remetente e o endereço no envelope. Estragaram os primeiros envelopes e depois foi preciso escrever no quadro um modelo. Mesmo assim, houve problemas. No ano passado, pagou-se o internato (dormida e comida - 3000,00 meticais) e recebeu cada um dos alunos os mil meticais que sobravam, como dinheiro de bolso, alguns compraram uniforme, cadernos, sabão, e fizeram um curso de computadores com a Leiga Missionária Elizabeth Santos. O pagamento simbólico (cinco euros) é para ajudar os 6o órfãos que vivem em seis casas no território da Paróquia. No ano passado tivemos a sorte de receber um contentor enviado por pessoas amigas, muito amigas!!! com muitos livros, roupa, peças de tecido, máquinas de costura, etc. Demos muita roupa aos alunos e alunas. Só uma pessoa deu-nos 400 pares de calças novas de ganga. Deram muito jeito a muitos adolescentes. Não imaginam a alegria que foi ver as pessoas a saírem do armazém com um pouco de roupa para mulher, homem, criança, para todas as idades. Vinham pedir para si e depois diziam: eu tenho uma criança de dois meses, de três anos, de quinze...Ah! o meu marido, os meus netos órfãos!...Não imaginam a alegria nos olhos de tanta gente!...Mas que tem isto a ver com as bolsas? Tem a ver com generosidade e com a alegria de dar e de receber. Só é pena que não possam ter acesso à alegria das pessoas aqui, ao receberem esta ajuda. Para aqui é muito. Com os livros montámos uma sala de estudo e de leitura para os alunos da Escola Secundária de Fonte Boa e para quem quiser consultar o que for. Temos livros de todos os anos lectivos: desde a Primária até à 12ª. Isto é um tesouro. O nosso agradecimento também a quem soube partilhar os seus livros. Aqui há muita falta de livros. Cada aluno não tem o seu livro como por aí. Obrigado! Obrigado a quem este ano, apesar da crise, continua a dar esta preciosa ajuda. Há alunos que terminaram a Décima classe e que estão noutras escolas. Estes foram contactados e vêm à Missão de Fonte Boa receber a sua bolsa. Para não os obrigar a vir muitas vezes buscar o dinheiro, damos-lhes metade de cada vez. Pedimos que até ao fim de Março todos escrevam a sua carta. Espero que o façam. Pedia também que os padrinhos respondam. Estas palavras são o nosso muito obrigado, de nós equipa missionária que se encontra nesta Missão.
QUEM QUISER SER PADRINHO CONTACTE-ME.
SÃO 100,00€ POR ANO.

segunda-feira, 14 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quarta-feira de Cinzas

Com o rito da imposição das Cinzas, iniciamos hoje o tempo sagrado da QUARESMA. A Quarta-feira de Cinzas é a porta de entrada da Quaresma. Com a imposição das cinzas começa, oficial e solenemente, o tempo de preparação para a Páscoa. Entramos neste tempo especial onde nos deveremos sentir, de forma mais séria, comprometidos com o programa que Jesus nos propõe: a oração, a esmola e o jejum. Iniciar o tempo da Quaresma é procurar colocar os nossos olhos e o nosso coração sintonizados na Páscoa, na certeza da ressurreição de Cristo.

1- Quarta-feira de Cinzas. Qual o sentido, qual o significado deste dia?Este costume de colocar a cinza tem já, na igreja muitos séculos. Entre os séculos IVº e Xº havia mesmo um rigor muito grande no que dizia respeito aos que eram considerados pecadores públicos. Estes eram excluídos de participar na celebração eucarística. Além de estarem excluídos das celebrações litúrgicas ainda tinham de vestir uma túnica de cor escura e colocar cinzas na cabeça. Tinham de manter-se afastados de toda a vida da comunidade eclesial – eram marginalizados totalmente sendo que só voltavam à comunidade cristã depois de reconciliados, depois da vigília pascal. Hoje este sentido original da imposição das cinzas estendeu-se a todos os cristãos como sinal de entrada na Quaresma e preparação para a Páscoa. Tem um sentido autenticamente penitencial que se deverá expressar na prática concreta de algumas virtudes: aceitar receber as cinzas é um gesto pessoal de humildade mas também deverá ser um esforço por procurar crescer na oração, na simplicidade de vida, no espírito de pobreza e desapego, na moderação no viver, no comer e no beber, no cuidado com as palavras, na disponibilidade de tempo para os outros, e outras virtudes penitenciais.A cinza é hoje colocada sobre a testa ou cabeça do cristão como gesto de humildade, arrependimento, reconhecimento dos próprios erros e, ao mesmo tempo, de muita confiança em Deus. A testa/a cabeça aponta para o mental, o pensamento: convida a reflectir, analisar, avaliar, examinar a consciência, as atitudes de vida e durante esta Quaresma tudo fazer para CRESCER interiormente.

2- Iniciamos hoje o tempo favorável para a conversão. A Igreja propõem-nos 40 dias de preparação, intensa e profunda, para a celebração festiva da Páscoa da Ressurreição.A Páscoa é a festa central da fé cristã, daí que, seja fundamental uma preparação cuidada, atenta e efectivada em gestos concretos.A Bíblia usa com frequência o período de 40 dias (ou 40 anos) para indicar períodos especiais, que preparam os acontecimentos futuros:- O Povo caminha 40 anos no deserto, antes de entrar na Terra Prometida. Foi uma experiência de Purificação dos falsos deuses, de compreensão profunda dos mandamentos (Aliança) e de solidariedade no deserto...- Elias caminha 40 dias e 40 noites até o Monte sagrado de Oreb;- O Dilúvio: 40 dias para purificar a humanidade corrompida;- Moisés: 40 dias no Sinai antes de receber a Lei...- Jesus: 40 dias no deserto antes de iniciar a vida pública...

3- Quaresma é para nós um tempo forte de conversão e renovação preparando a maior festa - a Páscoa.Os textos sagrados que proclamámos repetem de forma exaustiva e insistente este apelo à conversão que vai marcar determinantemente toda a Quaresma. A Liturgia desde dia aponta-nos o espírito que deve animar todo este tempo quaresmal:Na 1a Leitura, o profeta Joel convoca o povo de Israel em assembleia e de forma veemente o exorta à conversão:"Rasgai os vossos corações, não as vossas vestes". O Profeta estava convencido que a causa da situação difícil que o povo estava a viver se devia ao esquecimento de Deus e ao descuido da Aliança. O profeta pede autenticidade no amor a Deus.O Salmo 50 que proclamámos é um também ele este apelo forte à penitência: “Pequei, Senhor, misericórdia" – a primeira atitude é reconhecer que erramos muito necessitamos constantemente da graça e do perdão divino.Na 2a Leitura, São Paulo fala aos Coríntios e hoje a nós desafiando-nos: "Reconciliai-vos com Deus... Eis (agora) o tempo favorável." No Evangelho Jesus apresenta três práticas religiosas dos judeus (a esmola, a oração e o Jejum), que devem ser realizadas com autenticidade, sem exibicionismo...

4- São os três caminhos quaresmais apontados pela Igreja:- A Oração deve-nos levar a uma experiência pessoal com Deus… a um conhecimento/união com/a Deus.A oração que este tempo nos sugere vai além das simples fórmulas tão comuns: a oração que somos convidados a conhecer e a praticar é a oração do cego e a do publicano: “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!”. “Ó meu Deus, tem piedade de mim, pecador!”. É uma Oração de súplica e de arrependimento. É uma Oração de quem se reconhece pecador. Trata-se da oração do coração, que busca, através dela, a profunda e intima união com Deus.- O Jejum deverá levar-nos a um gesto concreto de conversão: privar-se de algo para uma liberdade interior maior. O jejum também vai muito além de abstenção de alimentos. O Profeta Joel acusa-nos dizendo que reduzimos a exigência divina a um simples formalismo exterior: “Rasgai vossos corações e não vossas vestes”. Que valor tem deixar de comer carne, para substituí-la por um prato de bacalhau que custa muito mais caro?! Joel fala de um jejum que apela para uma conversão profunda. Entender jejuar como criar um espaço, um vazio em nós para que a graça de Deus nos refaça e nos preencha. - A Esmola deve levar-nos a doar-nos aos irmãos, no serviço fraterno, em gesto de solidariedade e de partilha – Renúncia quaresmal. A esmola não se reduz à oferta de dinheiro, alimentos, roupas ou outros objectos que não precisamos: “Misericórdia eu quero e não vossos sacrifícios”. Deus espera que tiremos algo de nós mesmos para lhe oferecer. A oferta exterior precisa simbolizar e significar essa doação interior: tiramos algo de nós, um pedaço mesmo, para oferecer a Deus. Que esta Quaresma seja um tempo favorável de conversão. Que todos consigamos fazer um esforço sério, diário e permanente para superar o egoísmo, os vícios, o ódio, a indiferença pelos irmãos, crescendo no amor, na dedicação, na doação de nossa vida. É um trabalho perseverante para vencer as injustiças, o sistema de vida baseado na ganância, no luxo, na violência, no consumismo, no aumento do capital a qualquer custo. É positivamente unir-se a outras pessoas e grupos para construir uma sociedade segundo o Coração de Deus: uma sociedade justa e fraterna, baseada na partilha, na solidariedade, no respeito a cada ser humano, no amor sem exclusão e preconceito.

5- Que compromisso vamos fazer para esta Quaresma?!Eu já fiz os meus… e tu!?

segunda-feira, 7 de março de 2011

Hoje estou de folga e é assim que me sinto...

sexta-feira, 4 de março de 2011

«Mas, ainda que o homem viva muitos anos e seja muito feliz, deve recordar-se que os dias de escuridão também serão muitos e que tudo o que está para vir é ilusão.»
Eclesiastes 11:8

A incerteza do amanhã não é desculpa para não vivermos o hoje com alegria.

quarta-feira, 2 de março de 2011

De que vale?

De que vale um protesto sem causa?
De que vale uma vírgula sem pausa?
De que vale um momento sem nunca o sentir?
De que vale uma ponte sem leito?
De que vale uma luta sem ter peito?
De que vale um abraço sem o repartir?

Quantas vezes parar não é desistir...
Só ficar a ouvir!
Quantas vezes esquecer não é p’ra fugir
Quantas vezes calar não é consentir...
Só parar p’ra ouvir!
Quantas vezes sorrir... (não é a fingir)!

De que vale o avesso sem direito?
De que vale o remédio sem efeito?
De que vale ter a força sem o arremesso?

De que vale a partida sem destino?
De que vale o ninar sem ter menino?
De que vale o final sem o começo?

In Canto do Vigário

Jejum

Estamos prestes a entrar na Quaresma. Todos os anos, por diversas vezes, sou abordado no sentido de explicar o jejum, que noutros tempos era de carne.Resolvi deixar aqui esta partilha, que talvez ajude. O jejum mais importante é aquele que tem como objectivo esvaziar o nosso coração de inutilidades para o enchermos do que é valioso. É uma limpeza necessária a fim de arranjarmos espaço na aula para as realidades sublimes para que Deus nos criou:
Procuremos Jejuar de julgar os outros, descobrindo Cristo que vive neles;
Jejuemos de palavras ofensivas, enchendo-nos e proporcionando expressões edificantes;
Jejuemos de descontentamento, enchendo-nos de gratidão;
Jejuemos de irritações, enchendo-nos de paciência;
Jejuemos de pessimismo, enchendo-nos de esperança cristã;
Jejuemos de preocupações, enchendo-nos de confiança em Deus;
Jejuemos de lamentações, enchendo-nos do apreço pela maravilha que é a vida;
Jejuemos de pressões que nunca mais acabam, enchendo-nos duma oração permanente;
Jejuemos de amargura, enchendo-nos de perdão;
Jejuemos de dar importância a nós mesmos, enchendo-nos de amor pelos outros;
Jejuemos de ansiedade sobre as nossas coisas, comprometendo-nos na propagação do Reino;
Jejuemos de desalento, enchendo-nos do entusiasmo da fé;
Jejuemos de pensamentos mundanos, enchendo-nos das verdades que fundamentam a santidade;
Jejuemos de tudo o que nos separa de Jesus, enchendo-nos daquilo que d´Ele nos aproxima

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Gosto de mim...

Fazemos tantas coisas pelos outros, quando somos movidos por grandes ideais, ou mesmo pelos laços naturais que se vão criando entre nós. Sabemos ser verdadeiramente amigos, quando somos criativos numa amizade e descobrimos o tanto que podemos fazer na vida uns dos outros. Isso é muito especial.
Os outros são sempre espelho daquilo que somos e fazemos e a qualidade e verdade das nossas relações dependem de como encaramos o nosso próprio modo de estar perante a Vida. O coração exprime-se como é, quando não há defesas nem barreiras à nossa autenticidade.
Cultivar a minha liberdade leva-me a poder olhar para mim mesmo a partir do que faço. E vou percebendo que o que faço parte do que sou. E se faço coisas bonitas, é porque tenho algo de bonito.
E dou tempo a mim mesmo, para me olhar e admirar. Sem vaidade, mas também sem falsa modéstia. Amo o que sou, gosto de me olhar, gosto de me ter como o meu maior amigo. Se todos os dias tiver um gesto criativo comigo mesmo, é impossível não ser melhor pessoa.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Padres Portugueses entram em campo

Os padres portugueses entram hoje em campo, para dar início à competição no V Campeonato Europeu em Futsal para sacerdotes católicos que decorre na Polónia.

Portugal, finalista vencido no último campeonato, é cabeça-de-série do grupo B, que integra as selecções da Croácia, Áustria, Eslovénia, Hungria e a estreante Bielorrússia.

O primeiro jogo da selecção portuguesa, que inclui 13 padres de cinco dioceses nortenhas (Braga, Lamego, Porto, Viana do Castelo e Vila Real), é contra a congénere austríaca.

A abertura da competição, que se realiza até 24 de Fevereiro, em Kielce, cerca de 120 quilómetros a norte de Cracóvia, foi feita, simbolicamente, com uma Missa na catedral dquela cidade polaca, que juntou sacerdotes das 11 selecções presentes, refere à Agência ECCLESIA o padre Manuel Fernando da Silva.

A preparação dos representantes portugueses começou em Setembro último, com encontros de 15 em 15 dias, e depois a partir de Dezembro, todas as semanas, sob a batuta do treinador José Vasconcelos, neste momento ligado à formação do Freixieiro, após 10 anos ao serviço do Alpendorada.

A equipa é constituída pelos seguintes elementos: Nelson, Claúdio, Cunha, Rodrigo, Gil, Areias, Hermínio, Rubens, Amadeu, Ricardo, Ivo, Custódio, Manuel Fernando.

A competição é denominada, muitas vezes, por «Champions Clerum», numa alusão à mais importante competição europeia de futebol, a nível de clubes, a «Champions League», Liga dos Campeões.
In Agência Ecclesia
"...quantas vezes, desde a infância, não somos impedidos de fazer uma coisa ou outra que gostaríamos tanto de fazer, simplesmente por ouvirmos dizer à nossa volta: "ele não poderá fazê-lo"...como seriam felizes os homens, se pudessem ignorar
o mal...o que é o pecado? é aquilo que atenta à felicidade de outrem ou aquilo que compromete a nossa própria felicidade?...
as leis da natureza permitem o que as leis dos homens e de Deus proíbem..."
André Gide

Amar os inimigos

As leituras do passado Domingo são muito exigentes. Como dizia... apetece dar a volta ao texto, mas é preciso que o texto nos dê a volta a nós. Mexeu comigo e mexe com qualquer um. Paulo dizia que somos Templo de Deus e que quem o destruir será destruido pelo próprio Deus. Jesus, no evangelho, dizia para oferecermos a outra face (a face do perdão) e para amarmos os nossos inimigos e até para rezarmos por eles. Claro que na homilia não poderia dizer tudo. Mas hoje e neste espaço posso dizer mais qualquer coisa. É que, na verdade, há pessoas que não vale a pena, nunca iriam perceber o meu perdão e o meu amor. Aquelas que não gostam de mim, não aceitariam nenhum dos meus tesouros. Sou bom para quem gosta de mim. Mas Jesus diz-me que não chega. Prometi que me esforçarei por pensar de forma diferente. Deus me ajude.

Ser simples

"Ser simples é difícil. A tentação universal para complicar as coisas, aliás, tem-se revelado desastrosa ao longo dos séculos e muito daquilo que poderia ter sido sempre tão simples vai tomando proporções caóticas.

Falo da maneira como as pessoas comunicam, por exemplo. Como dizem umas às outras aquilo que pensam e sentem. Ou melhor, como dizem uma coisa e tantas vezes sentem outra. E como tudo isto pode ser tão perverso e enganador.

Ser simples é muito mais do que não ser complicado. É ser verdadeiro, é prestar atenção, é ouvir com o coração e é falar sem pretender ter sempre razão. Só uma pessoa simples é capaz de estar na vida para os outros e pelos outros e consegue fazê-lo sem se perder no essencial."

Laurinda Alves in "O Príncipe e a Lavadeira"

sábado, 19 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Diário de jovem em Taizé VI

Dia 4 - 2/02/2011 - Quarta-Feira

Hoje o dia é especial e não temos a Eucaristia da manhã, porque a iremos ter na oração da noite, hoje é o dia da apresentação de Jesus no Templo.
Findada a oração da manhã temos o pequeno almoço, coco (leite com chocolate em chines) pão e doce de cereja :)
Aqui os dias são controlados por 1 horário e toda gente se esforça para cumpri-los ao máximo e nada melhor que os alemães. Temos a Introdução Bíblica e é nos dado o exemplo de uma mulher tailandesa, mesmo sendo pobre e vivendo na miséria, nunca deixou de acreditar em Deus. Num dia ela encontrou a carteira de um Irmão de Taizé com dinheiro e documentos dentro e ficou à espera na ultima paragem do autocarro por duas horas à espera que o Irmão a fosse buscar.
São-nos colocadas novas questões e estas muito relacionadas com nós próprios. Qual foi a melhor surpresa da tua vida? Onde e como vejo sinais de Deus na minha vida? Alguma vez deixei algo para trás para conseguir conquistar algo muito maior? Como posso ser mais atento aos sinais de Deus? Não foram nada fáceis estas questões que tivemos de responder, a maior parte tinham resposta no coração, mas exterioriza-las é bastante dificil. Os sinos tocam e é tempo da oração do meio-dia, antes ainda aproveito para tirar umas fotografias a uns pequenos pássaras que gostam do frio (-5ºC).
A tarde é passada junto ao lago, um sítio de uma enorme beleza, calmo, e aproveito para tirar algumas fotografias tambem.
Temos a oração da noite e a Igreja está cheia, cheia de pessoas, vida e luz pois começam-se a acender as velas durante a oração, toda gente canta, toda gente está alegre e Taizé começa já a fazer efeitos em todos nós. Falando em mim, sinto-me bem na casa do senhor, sinto-me acompanhado, em paz.. É com alegria que sinto que finalmente faz sentido para mim acreditar no Mestre e acreditar em como podemos ser felizes ao seu lado.

Diário de jovem em Taizé V

Dia 3 - 1/2/2011 - Terça-Feira

Hoje sou acordado novamente pelo Ran, o meu despertador "made in china" mas desta vez às 6h50 para ir à Eucaristia cristã na cripta por baixo da igreja. Foi uma celebração em checo, espanhol e inglês, muito diferente, porque não conseguimos acompanhar as passagens, mas engraçado porque também conhecemos como são as celebrações noutros países. No fim junto-me aos restantes "residentes" de Taizé para a oração da manhã. Jamais pensei acordar às 6h50 para ir a uma missa e de seguida a uma oração, no entanto sinto-me tranquilo e confortado.
Pequeno almoço seguido de introdução bíblica e juntamo-nos em grupo para discutir um texto de Mateus (19, 25-30). São nos colocadas questões como: Achas que Jesus dá-nos algo novo? O que é? Como encontro a minha alegria na minha relação com Deus? A confiança de Deus é importante para mim? Quando e como faço as minhas orações?
Findado o debate, temos a oração seguida do almoço.
Durante a tarde faço algum trabalho com os mais novo que consiste em reparar umas tendas enormes azuis que tinham alguns buracos.
Jantamos uma massinha, sopa e fruta e eu ajudo na lavagem da loiça novamente no El-Abiodh.
Sigo para a oração da noite com o meu amigo chinês e com a Veronika e a Lili(irmãs gémeas). Ficamos juntos durante a oração e de certa forma esta oração marca-me pelo simples facto de poder estar a orar junto aos meus amigos, como as pessoas podem ser simpáticas, divertidas e como é bom ser simpático e divertido. Mesmo no fim da oração cantamos a canção Ubi Caritas,vieram-me à memoria recordações de brincadeiras de infancia, do meu avô já falecido e de como é bom sorrir! Agradeci novamente ao Mestre por esta oportunidade, começa a tornar-se indicritivel!

Diário de jovem em Taizé IV

2º Dia - 31/1/2011 - Segunda-Feira

7:30 e já o nosso alarme, Liu HaoRan, o nosso companheiro Chinês acorda-nos. Um Banho bem quentinho e lá vamos nós para a primeira oração do dia!!! Sim, leram bem, é a 1ª oração do dia e eu também vou, vou orar ao Mestre, estar mais próximo dele, estar em silêncio, a cantar ou a ouvir a sua boa nova, agradecer por mais um dia e pela oportunidade de poder aqui vir.
Tomamos o pequeno almoço e siga para para a Introdução Bíblica, ou catequese. Formamos grupos e o meu é constituído por 4 polacos, 1 austríaco, 1 polaca e 1 português (eu, o único em 200 :D). Ficamos a conhecer-nos e a trocar experiências e formas de vida, um simples gesto que nos faz refletir e repensar as nossa atitudes e a forma como encaramos a nossa vida. Juntamo-nos todos à espera do almoço e eu inscrevo-me para ajudar na limpeza do El-adiodh, ou seja, as panelas da cozinha de toda a comunidade, contando com os irmãos e os permanentes, são um pouco menos de 400 pessoas! Penso que foi uma das melhores tarefas que poderia ter desempenhado, conheçi gente simpática, sorridente e divertida, incluem-se chineses, koreanos, checos, alemães...
Logo depois temos a o encontro em grupo para partilhar, reflectir, sorrir e aprender. Abordamos perguntas como: O que é a alegria? Quem me falou de Jesus pela 1ª vez? A fé muda a minha vida? Qual a minha vontade? Onde estou a errar? Como posso contribuir para acabar com as divisões sociais, raciais e religiosas? São perguntas muito difíceis de se responder para outros, exteriorizar os nossos sentimentos sem medo de ser criticados e a magia é que ninguém critica negativamente, todos se ajudam e todos têm os seus problemas.
Reflexão terminada ficamos a conversar, rir, tomar chã, rir, descobrir caracteres chineses e japoneses.
Temos a última oração do dia. É tempo de agradecer a Deus por me ter possibilitado este dia de partilha, comunhão e alegria, um dia cheio de emoções e conforto. Deixo-me estar dentro da Igreja após a oração e penso no quão bem me sinto.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

COLÓQUIO


11 de Fevereiro
21.30h
AUDITÓRIO VITA
As Redes Sociais, em destaque na publicação «Internet e Redes Sociais – tudo o que vem à rede é peixe?», encerram uma colecção de três brochuras que tiveram as gerações mais jovens e os media como pretexto de reflexão. Depois da televisão e dos videojogos, surge agora esta temática, tão presente hoje nos quotidianos de um número significativo de pessoas.

Público-alvo: famílias; professores; bibliotecários; profissionais dos media; educadores em geral; entidades com responsabilidades educativas
Intervenções:
Educação para os Media: das ideias à acção
Sara Pereira
Coordenadora do Projecto “Media Education in Booklets” desenvolvido na Universidade do Minho
Apresentação da publicação «Internet e Redes Sociais – Tudo o que vem à rede é peixe?»
Ademar Aguiar
Fundador da empresa Tecla Colorida, uma spin-off do INESC Porto e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Os Media e as Crianças - a importância da investigação
Manuel Pinto
Director do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho

VI Domingo do Tempo Comum


O cálculo de perder ou ganhar

Já repararam que quando que para nós é tão espontâneo proteger o rosto com as mãos quando qualquer coisa vem na nossa direcção, como estender a mão se alguém cai ao nosso lado?
Temos um instinto que nos protege e protege os outros. Como era bom que conseguísse-mos ser assim todos os dias e nas mais variadas circuntâncias. E acreditem que tenho pena que assim não seja. Mas não é. Ainda no Domingo passado me ligaram para resolver a situação de um idoso que fugiu da casa de um neto, porque este lhe queria bater pelo facto de ele não passar o dinheiro da conta para o seu nome. O idoso fugiu e não confiava em ninguém. Dei-lhe guarida no lar e resolvi a situação. Na hora em que estou a escrever isto ainda não sei quanto tem o idoso nem sequer quanto é a reforma. Isso para mim era acessório. A minha preocupação era resolver a situação. Pois... já há quem pense que o que o lar quer é o dinheiro. Isto é impressionante.
Há pessoas que para ajudar alguém ou darem um passo não o fazem sem antes fazer os cálculos de perder e ganhar. Haja paciência...

Diário de jovem em Taizé III

Preparado para partir e conhecer e conhecer diversas pessoas, culturas, expressões, línguas, gestos de carinho e testemunhos de uma vida diferente da minha, meto a mala às costas e aqui vou eu!
A viagem foi calma, mas muito engraçada, pois a vontade em ir à casa-de-banho, algo completamente normal, livre e grátis em Portugal, neste país custou-me 0,50€, ou seja, dois pipis 1€ looooool

Recebido pelos permanentes de Taizé encontro-me com quase 200 pessoas, chineses, franceses, japoneses, koreanos, alemães, polacos, austriacos, uma chilena, uma americana, escoçeses e checos. Tantas cores, línguas e cheiros todos unidos num só propósito!!!
A oração da noite hoje é completmente diferente do habitual, pois neste fim-de-semana, realizou-se o concilio dos irmãos de Taizé e renovaram os a sua dedicaçao a Deus e à comunidade.

Ja dentro do dormitorio conheço os meus tres companheiros, Robin (chines), Adam e Ambrus (Bulgaros). Ficamos na conversa um bom momento a conhecer-nos, a partilhar gostos hobbys e experiencias. findada a conversa fomos dormir anciosamente à espera da aurora

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A minha gaiola...

De vez em quando sinto-me como o Vasco, o papagaio do meu pai. Sinto-me como se estivesse numa gaiola. Numa gaiola de barras espaçadas que me deixam tocar nos que estão nas gaiolas ao lado, mas que contudo não são suficientemente espaçadas para que eu possa sair e esvoaçar por aí.
É evidente que saindo da gaiola também não posso ir muito longe. Não posso, porque a janela está fechada. Se bem que se o está fui eu que a fechei. E se assim continua é porque eu não a quero abrir.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

V Domingo do Tempo Comum


Simplesmente fabulosa





Aconselho vivamente este albúm. Está genial... para quem gosta, claro...
Fica a sugestão.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Diário de jovem em Taizé II

Viagem, estadia e primeiras impressões

São 11h55, um pequeno pedaço de ferro branco e laranja faz-se à pista, os motores disparam e aqui vou eu. Aproveito para meter a leitura em dia, ouvir alguma música e ver as casinhas muito pequeninas.


"Bonjour Monsieur!!!"
Cheguei, não existe neve mas está frio, bem frio, a mistura de linguas, culturas, cores e religiões é bem evidente, uma multi-culturalidade impressionante, há Igrejas, sinagogas e mesquitas por todo o lado. Aproveito o bom tempo e passeio as malas pela cidade. O ruído do carros, autocarros, tramway e mesmo das pessoas é enorme, aqui tudo é completamente diferente do que é Braga, tudo é em ponto grande, tudo é mais agitado...
Aproveito para ver tios, tias primas e primos, conhecer os sítios onde a minha Mãe cresceu e se divertiu, provo comidas diferentes, vou à feira, e visito uma aldeia como a minha, um pedacinho de calma e de paz.

Logo rumo a Taizé para uma semana dedicada à reflexão, calma, dedicada à partilha e a escutar os outros e melhor compreender o testemunho do Mestre. Não sei o que me espera, não sei o que vou comer, como dormir, não sei como terei acesso à internet. Venha o que vier, já foi ter visto tudo o que vi e rir o quanto já me ri.

um até já..

(Este texto é da minha chegada a frança e do que achei de uma primeira impressão. Não sei como vai ser em taizé, mas tentarei enviar um texto todos os dias! abrço e até já)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Diário de jovem em Taizé I

A partir de segunda-feira podem acompanhar neste espaço o diário de um jovem, de Moure, em Taizé.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Coloco este post dedicado a alguém que está para ser pai

As dez maneiras de sabermos se estamos preparados para a maternidade/paternidade...

1) Vestir as crianças não é tão fácil como parece. Primeiro compre um polvo vivo e um saco de rede. Tente enfiar o polvo no saco sem deixar nenhum braço de fora.

2) Esqueça os carros desportivos e compre um Volvo, e não pense que o pode deixar à porta impecável e a brilhar. Os carros de família não são assim... Compre um gelado e guarde-o no porta-luvas. Enfie uma moeda no leitor de cassetes, desfaça um pacote de bolachas e atire-as para os bancos traseiros.

3) Prepare-se para sair... Espere à porta da casa de banho durante meia hora. Saia para a rua. Volte a entrar. Saia. Entre de novo. Volte a sair. Volte a sair e ande um bocado em frente da casa. Entre. Saia. Caminhe devagar ao longo da estrada durante 5 minutos. Detenha-se para examinar minuciosamente todas as beatas, pastilhas elásticas, lenços sujos e insectos nojentos que encontre pelo caminho. Está pronto a levar uma criança a passear.

4) Para antever como serão as noites, ande às voltas pela sala entre as 5 da tarde e as 10 da noite, com um saco molhado com cerca de 6kg de peso. Às 10 pouse o saco, meta o despertador para a meia-noite e vá-se deitar. Levante-se à meia-noite e ande às voltas na sala de estar com o saco ao colo até à 1 da manhã. Ponha o despertador para as 3:00; Como não consegue voltar a adormecer, levante-se às 2:00 e tome uma bebida. Volte para a cama às 2:40. Levante-se quando o despertador tocar às 3:00. Ponha o despertador para as 5:00. Levante-se. Prepare o pequeno-almoço. Repita durante 5 anos, sempre de cara alegre.

5) Antes de se decidir, por fim, a ter filhos, descubra um casal que já os tenha e censure-lhes os métodos de disciplina, a falta de paciência e o facto de os deixarem fazer tudo. Sugira maneiras de melhorar os hábitos de sono e de ir ao bacio, de apurar as maneiras à mesa e o comportamento em geral. Desfrute da sua última oportunidade de acertar nas respostas para os problemas.

6) Tire o miolo a um melão e faça-lhe um buraco com as dimensões de uma bola de golfe. Suspenda do tecto com um fio e faça-o balançar. Pegue numa tigela de sopa e tente encher o melão através do buraco. Continue até ter apenas metade da sopa. Derrame o resto no colo. Está apto a alimentar um bebé de 1 ano.

7) Vá ao supermercado e leve consigo o que mais se parece com uma criança. O ideal, é uma cabra em idade adulta. Caso queira ter mais do que uma criança, leve mais do que uma cabra. Faça as compras sem perder a(s) cabra(s) de vista e pague tudo o que elas destruírem.

8) Aprenda o nome de todos os personagens dos desenhos animados da actualidade. Quando der por si a cantar no banho canções típicas da infância de hoje, está apto(a) a receber o seu diploma de pai/mãe.

9) Mulheres: Para se prepararem para a maternidade, vistam um roupão e pendurem um saco de feijões à frente. Deixe-o ficar assim 9 meses. No fim, retire 10% dos feijões.

10) Homens: Vão à farmácia local, despejem o conteúdo da carteira no balcão e digam ao farmacêutico que se pague. Dirija-se, em seguida, ao supermercado e mande o seu ordenado ser lá pago directamente.

Está na hora...


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Um olhar pessoal sobre as eleições para a Presidência da República

Nunca fui partidário e muito menos quero fazer deste blogue um lugar político. No entanto quero deixar o meu olhar sobre os candidatos às próximas eleições e algumas notas a registar.
É um dado fácil de tirar que estas eleições vão ser disputadas apenas entre dois candidatos: Cavaco Silva e Manuel Alegre. Aliás, nesta campanha nota-se bem quem tem as máquinas partidárias a acompanhá-los. A luta será renhida se houver uma segunda volta. Aí será a direita contra a esquerda. É que a esquerda dividida dá força a Cavaco Silva.- Neste momento as coisas estão assim. Quanto aos outros candidatos parece-me muito pouco a defesa e o trunfo de Fernando Nobre: a AMI. Assume que não é político e que a sua política é a política do amor. Isso notou-se nos debates quando demonstrou poucos conhecimentos até da própria constituição. A Defensor Moura falta-lhe a máquina partidária e bem tem tentado estar no panorama político com temas como a regionalização. Ouvir o candidato Francisco Lopes é como ouvir Jerónimo de Sousa. Um discurso já gasto e vir sempre denominando-se como a voz do operário parece-me repetitivo. Já José Coelho é uma brincadeira. Já nos chega Alberto João Jardim. José Coelho parece-me que não se candidata para ser Presidente, mas para lutar com o seu Presidente do Governo Regional da Madeira. É ridículo e mais ridículo é José Coelho lutar usando as mesmas armas que João Jardim usa.
Por fim, e esta é a nota que mais me entristece é o que se passou esta semana com um Padre a subir ao palanque e discursar num comício de Manuel Alegre. Mais ridículo foi a situação, e até revoltante, foi ver o Padre Costa Pinto comparar Manuel Alegre a Jesus Cristo usando até o Evangelho. Onde isto já chegou. Era preciso isto? Dispensavamos bem estas atitudes.
No domingo aquilo que espero é que não ganhe a abstenção. Que todos votem em quem quiserem. O importante é votar.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Missas em risco na Índia...

O Governo indiano do partido fundamentalista Hindu Bharatiya Janata (BJP) poderá vir a retirar as igrejas católicas da lista dos lugares de culto autorizados na Índia, devido à utilização de vinho na Eucaristia, segundo informações que circulavam em Goa. O ministro das Alfândegas, Rajender Gupta, fez uma recomendação por escrito ao Conselho de Ministros para que as igrejas católicas deixem de ser consideradas lugares de culto, alegando que estão sujeitas a regulamentos referentes ao comércio de bebidas alcoólicas.
Esta não lembrava nem ao diabo...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

OBRIGADO

O “COMUNIDADES E EU” foi criado há 2 anos, criação de tal forma insignificante que, tampouco, fez apagar uma estrela no céu. No entanto, em 200 posts, mais ou menos polémicos, mais ou menos actuais e pertinentes, mais ou menos inspirados, feitos a meias ou por inteiro, entre alegrias e tristezas, fracassos e conquistas, outros contendo simplesmente informações, foi assim que se passaram os dois primeiros anos (concerteza, de muitos!), nestas andanças da blogosfera. É de queixo completamente caído, que olho para estes 44 seguidores…
Fico-me simplesmente pelo Obrigado... sentido, a todos quantos interrompem os seus trabalhos, as suas conversas, perdem o seu (precioso) tempo e visitam o “COMUNIDADES E EU”; a todos quantos dão sugestões quando as ideias teimam em desaparecer, a quantos se dedicam a enaltecer o espaço, a quem tem sempre uma palavra a dizer, a quem vem cá sempre mas nunca dá nenhum sinal de vida. Agradecer também as palavras de carinho e incentivo que foram sendo deixadas ao longo do tempo - ficaram gravadas em pedra. Lanço-vos agora o desafio de continuarem a vir e a enriquecer este espaço com as vossas opiniões. Só assim poderá chegar o terceiro ano!
Não digas simplesmente a Deus que tens um grande problema... Diz antes ao problema que tens um grande Deus.