quinta-feira, 29 de julho de 2010





A inteligência sem amor, faz-te perverso.

A justiça sem amor, faz-te implacável.

A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita.

O êxito sem amor, faz-te arrogante.

A riqueza sem amor, faz-te avarento.

A docilidade sem amor, faz-te servil.

A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso.

A beleza sem amor, faz-te ridículo.

A autoridade sem amor, faz-te tirano.

O trabalho sem amor, faz-te escravo.

A simplicidade sem amor, deprecia-te.

A lei sem amor, escraviza-te.

A política sem amor, deixa-te egoísta.

A vida sem AMOR... não tem sentido!

(Desconhecido)

Jesus é o Zé

Contam que um homem muito simples, trabalhador do campo, passava todos os dias à mesma hora, junto da Igreja e deixava encostada à porta a sua enxada. Entrava na Igreja, olhava fixamente uma imagem de Jesus na cruz e dizia baixinho:

- Jesus é o Zé!

E logo deixava a igreja para ir para os seus afazeres no campo.

Certo dia o pároco resolveu questionar o que fazia o Zé vir todos os dias à Igreja mas ficar tão pouco tempo. O homem, na sua simplicidade respondeu ao padre:

- Eu chego aqui, olho para Ele, Ele olha para mim, eu digo Jesus é o Zé e depois vou-me embora.

Certo dia este homem simples, adoeceu e ficou internado alguns dias num hospital. Enquanto o Zé esteve internado naquele hospital houve muita gente que melhorou e mesmo o Zé recuperou muito mais rapidamente que seria normal.Perante a inquietação das enfermeiras por verem tantas melhoras o Zé resolveu dizer qual o segredo para todos aqueles “pequenos e discretos milagres”

- É por causa da visita que eu recebo todos os dias!

As enfermeiras ficaram admiradas, pois nunca tinham visto ninguém visitar o Zé.

Então o Zé acrescentou: - Aquela cadeira que esta ali vazia é todos os dias ocupada por Ele. Vem sempre à mesma hora senta-se ali e diz:

- Zé é Jesus! E vai-se embora.

E hoje tu? Já disseste a Jesus…- Jesus é o Manuel? Jesus é a Maria?

XVIII Domingo do Tempo Comum


quarta-feira, 28 de julho de 2010

10º Ano de ordenação sacerdotal

Os padres das dioceses de Braga e Viana do Castelo que se ordenaram no ano 2000 comemoraram, dia 23, uma dezena de anos ao serviço da igreja. Num encontro na paróquia de Esposende, os sacerdotes reuniram-se à volta do altar e agradeceram todos os dons concedidos por Deus a este grupo de jovens padres. A cerimónia foi presidida por D. Manuel Linda, bispo auxiliar de Braga, e também alguns sacerdotes que se associaram ao momento de festa.

Apesar destes condiscípulos se reunirem mensalmente em cada uma das paróquias que lhes estão confiadas, o dia de ontem assumiu contornos ainda mais festivos. O padre Rui Neiva, pároco de Morreira, Trandeiras e Lamas, do arciprestado de Braga, assumiu a organização do encontro e des tacou a alegria de todos os presentes.

D. Manuel Linda, durante a homilia, exaltou os sacerdotes a percorrerem o seu caminho ao serviço da igreja diocesana, sublinhando a importância deste tipo de encontros no fortalecimento dos laços afectivos entre os condiscípulos, na partilha e amizade, na alegria de serem clero. Depois da eucaristia, que foi celebrada na igreja matriz de Esposende, teve lugar o almoço festivo no Presbitério de Esposende. Este encontro prolongou-se até ao final do dia.

Para a próxima semana, dia 30, este grupo de sacerdotes ruma à paróquia de Vitorino de Piães, em Ponte de Lima, da qual é pároco Cláudio Belo, para assinalar a ordenação dos sacerdotes pertencentes àquela diocese.
Hoje Deus chama-se dinheiro, os templos chamam-se bancos, os sacramentos chamam-se empréstimos, o culto é mensal (prestações)...
Não sei se é a melhor analogia, mas na verdade hoje o poder do dinheiro, melhor, daqueles que têm dinheiro é quase omnipotente, quase!!!!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vale a pena ler e pensar isto...

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca havia reprovado um aluno antes, mas uma vez, reprovou uma turma inteira. Esta classe em particular tinha insistido que um regime igualitário realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo". O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência igualitária nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas de avaliação nas provas.".
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma, e portanto seriam "justas" porque iguais. Isso quis dizer que todos iriam receber as mesmas notas, o que significou que ninguém iria ser reprovado. Isso também quis dizer que obviamente ninguém iria receber um "20"...
Depois das primeiras avaliações saírem foi feita a média e todos receberam "13". Nesta altura quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram felizes da vida com o resultado.
Quando a segunda prova foi feita os alunos preguiçosos continuaram no seu ritmo, pois que acreditavam que a média da turma continuaria a beneficiá-los. Já os alunos aplicados, entenderam que também eles teriam direito a baixar o ritmo, agindo contra a sua própria natureza. Resultado, a segunda média das avaliações foi " 8". Ninguém gostou. Depois da terceira prova, a média geral acabou por descambar e voltou a descer para o "5".
As notas nunca mais voltaram aos patamares mais altos, mas inversamente, as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações e inimizades que passaram a fazer parte daquela turma.
No final das contas, ninguém se sentia obrigado a estudar para beneficiar o resto da sala.
Resultado: Todos os alunos chumbaram naquela disciplina... porque todos eram «iguais».
O professor explicou que a experiência igualitária tinha falhado porque ela se traduziu na desmotivação dos participantes. Preguiça e mágoa foi o resultado. "Quando a recompensa é grande", disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós".
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de acções que punam os mais afortunados pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, obriga a que outra pessoa deva trabalhar sem receber. O governo não pode «dar» a alguém aquilo que tira a outro alguém. Quando metade de uma população começa a entender a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustenta-la, e quando esta outra metade entende que não vale a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a." (Adrian Rogers, 1984)


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Há gente que pensa que não sou Padre mas sim o...




Tenho vícios... Graças a Deus!

Ontem, num dos adros de uma das Comunidades, quando acendia um cigarro, fui confrontado com esta frase: "um Padre não pode ter vícios". Claro que não é minha Paroquiana. É daquelas que aparecem pelo aniversário fúnebre de alguém e que estranham tudo o que as rodeia. rspondi-lhe mais aproximadamente desta forma, mas resolvo partilhar com os leitores e seguidores aquilo que para uns não é novidade, mas para outros, infelismente, poderá ser.
Hhhhhhhaaaaaaaa.......Eu tenho vários vicios. Não me atrapalham na pastoral e muito menos na moral. E sinto-me profundamente amado por Deus e pela comunidade.
Sim! Tenho vícios... Graças a Deus!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Festas nas Comunidades: aí vem elas...

Começa este fim de semana a 1ª festa das Comunidades que sou Pároco. A partir daqui é sempre a dar-lhe. E tenho a certeza que nada vai faltar. Para ser uma verdadeira festa minhota não podem faltar as seguintes características que deixo à consideração de quem as está a preparar que fique atento, pois sem isto as festas seriam um fracasso:
- Polícia familiar – mulheres e homens, normalmente com muuuuiiiittttaaaaa experiência, que se auto-nomeiam para ficar em volta dos dancings a ver as filhas/netas (deles ou dos vizinhos…!), leia-se, a controlar os pares das donzelas que, coitadas, se vêm a braços com a curiosidade alheia.

- Bailarico - com música pimba. Mesmo com o corpo de intervenção da polícia familiar, a dançar, ninguém leva a mal. São os meninos e os idosos, a donzela e o mancebo, os casados e solteiros... Giro giro é quando cada um dança para seu lado, quando cada um abana de sua maneira e quando os quatro pés (leia-se dois de cada um) não se entendem e chocam a torto e a direito. Um fartote, para os senhores da polícia que se divertem e quase fazem apostas...

- Provadores oficiais de minis – aqueles indivíduos bem-parecidos, que provam (e bebem!) cerveja como ninguém: seja noite ou seja dia, com frio ou calor, ao balcão ou lá no meio, nas mesas ou no wc, alcoolicamente alegres ou sóbrios, com os amigos ou sozinhos… lá estão eles e elas, irremediavelmente com a mini na mão. E a melhor de todas as suas qualidades: nunca deixam os senhores do balcão sozinhos!

- Odor característico – agradabilíssimo! Quando falamos com alguém que se encontra atrás do balcão ou por lá passou momentaneamente, constatamos que o perfume vem todo do mesmo sítio: do assador. É aquela coisa!

- Altas individualidades – ele há de tudo! São as senhoras trés chiques que não dançam com medo dos pés de chumbo, os rapazinhos a tentar piscar o olho às suas consortes, os velhinhos amorosos que relembram a sua juventude, os emigrantes que regressam e têm que pôr a conversa em dia com TODA a gente, as tias-que-só-vemos-uma-vez-por-ano e que são… (isso mesmo que pensaram!), as criancinhas birrentas que fazem quase mais barulho que os agrupamentos musicais (!!!), as gentes da política e os ilustres da terra em grandes jantares de confraternização… enfim!

Muito há a dizer sobre estes magníficos acontecimentos do quotidiano tradicional português. São dias em que, quem diz que já viu tudo, volta atrás no discurso! Há sempre cenas caricatas que nos fazem rir.

Tudo isto e muito mais para conferir numa festa de verão perto de si.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Eu tenho Fé

A minha infância comparada com a infância de agora

Situação: O fim das férias.
Ano 1985:
Depois de passar 15 dias com a família numa casa alugada nas marinhas, terminam as férias.
Ano 2008:Depois de voltar da jamaica de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e caganeira.

Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.
Ano 1985:Não se passa nada.
Ano 2009:As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.

Situação: Chego à escola Francisco Sanches e mostro uma navalha ao Humberto, com a qual espero poder fazer uma fisga.
Ano 1985:Um, professor vê, pergunta-me onde se vendem, mostra-me a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2010:A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o aluno para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a portada escola.

Situação: Eu e o Luís Castanheira trocamos uns socos no fim das aulas.
Ano 1985:Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dá-mos as mãos e acabamos por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2010:A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Moura Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.

Situação: Não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.
Ano 1986:
Mandam-me ir falar com o Director Jaime Carreira, e este dá-me uma bronca de todo o tamanho e uns safanões. Volto à aula, sento-me em silêncio e não interrompo mais.
Ano 2010:Administram ao aluno umas valentes doses de Ritalin. O aluno parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.

Situação: O meu irmão parte o vidro dum carro lá da rua. O meu pai dá-lhe uns bofetões e paga o vidro ao dono do carro.
Ano 1990:O ricardo tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem da comunicação bem sucedido.
Ano 2010:Prendem o pai por maus-tratos a menores. Sem a figura paterna, o miúdo junta-se a um gang de rua. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo.


Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.
Ano 1985:
Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.
Ano 2010: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego. Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.

Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.
Ano 1985:Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa. Amanhã são colegas.
Ano 2010:A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio aaveriguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.

Situação: Fazias uma asneira na sala de aula.
Ano 1984:
O professor espetava duas valentes lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque "alguma deves ter feito".
Ano 2010:Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.

É o que temos...