De vez em quando sinto-me como o Vasco, o papagaio do meu pai. Sinto-me como se estivesse numa gaiola. Numa gaiola de barras espaçadas que me deixam tocar nos que estão nas gaiolas ao lado, mas que contudo não são suficientemente espaçadas para que eu possa sair e esvoaçar por aí.
É evidente que saindo da gaiola também não posso ir muito longe. Não posso, porque a janela está fechada. Se bem que se o está fui eu que a fechei. E se assim continua é porque eu não a quero abrir.
É evidente que saindo da gaiola também não posso ir muito longe. Não posso, porque a janela está fechada. Se bem que se o está fui eu que a fechei. E se assim continua é porque eu não a quero abrir.
Um passarinho na gaiola... também eu sou; por isso a minha alma viaja tanto por este espaço virtual, onde sou livre para ser o que eu quiser, livre para pensar, agir, falar (escrever)...
ResponderExcluirFique bem, padre, e lembre-se que estamos onde estamos porque Deus o permitiu e a isso nos conduziu. Já dizia Fernando Pessoa: "Deus sabe melhor do que eu quem eu sou, por isso a sorte que me deu é aquela em que melhor estou. Ele guia e alinha as minhas acções de uma maneira que não é minha, mas tem lá Suas razões."
Pode parecer pirosice ou beatice mas não é, é simplesmente fé.
Abraço
Filipa, sabias que Deus entende a nossa evasão e contém-na, orientando-a a partir de dentro?
ResponderExcluirObrigado pelo testemunho de Fé. Fica bem.
Padre, eu não trocaria a minha "prisão" por toda a liberdade deste mundo, é nela que Deus quer que eu me santifique, é nela que sou feliz à maneira d'Ele, é por ela que chegarei à eterna morada. Sofro? Sim, mas mais sofreu Ele por mim; e o que são uns anos de sofrimento na terra comparados à eternidade junto de Deus, a Felicidade perpétua?
ResponderExcluirBoa continuação
Um abraço