Ontem vinha para a casa e na rádio (TSF) ecoava a ressaca dos 7-0 à Coreia. É claro que à euforia do momento e, assente a poeira, começaram a surgir os cientistas do pontapé na bola a balizarem o feito, sendo que uma das questões tratadas era a linha clara que alguns dos nossos críticos estabelecem entre o que chamam uma selecção pura e uma selecção descaracterizada (sic). Ora este «descaracterizada» só pode referir-se a Deco, Pepe e Liedson que são de origem brasileira. Um dos puristas, por exemplo, repetia à exaustão que ontem, até aos 4-0, TODOS os jogadores eram exclusivamente de origem portuguesa.
Alguém explique a estes puristas que há leis de nacionalidade e estas, como quaisquer outras deverão ser observadas na pureza da sua substância. Um cidadão tem ou não tem condições para ser cidadão nacional. Se não tem… paciência. Se tem, tem e as dúvidas terminam ali. Um cidadão nacional é um cidadão nacional. Vota, tem os direitos e os deveres de um cidadão nacional e, entre outras coisas, o de representar a selecção nacional. Talvez não fosse mau, igualmente, explicar a estes puristas que nem sempre é aconselhável esmiuçar muitas gerações acima, não vá a pureza da nacionalidade ser inquinada com algumas surpresas mais ou menos desagradáveis.
Alguém explique a estes puristas que há leis de nacionalidade e estas, como quaisquer outras deverão ser observadas na pureza da sua substância. Um cidadão tem ou não tem condições para ser cidadão nacional. Se não tem… paciência. Se tem, tem e as dúvidas terminam ali. Um cidadão nacional é um cidadão nacional. Vota, tem os direitos e os deveres de um cidadão nacional e, entre outras coisas, o de representar a selecção nacional. Talvez não fosse mau, igualmente, explicar a estes puristas que nem sempre é aconselhável esmiuçar muitas gerações acima, não vá a pureza da nacionalidade ser inquinada com algumas surpresas mais ou menos desagradáveis.
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