
terça-feira, 28 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Doença da moda...
A nossa personalidade, a maneira como encaramos a vida, tem por vezes grande influência na forma como reagimos quando nos deparamos com qualquer das muitas adversidades e contrariedades que a vida nos apresenta. Por vezes, nem sempre somos capazes de lidar positivamente com algumas dessas contrariedades, não conseguimos encará-las como uma oportunidade em aprender algo de novo.
É quando isto acontece que pode muitas vezes surgir a depressão, quando as pessoas se sentem tristes com elas próprias, quando não têm confiança nas suas capacidades, essencialmente quando pensam demasiado no passado e temem o futuro.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
DESPERTAR
Havia a tua voz
havia o teu odor
mas o tempo e a distância levam tudo
e adormecem o amor.
Acorda, amor, acorda
chegou o tempo e à distância somos nós
frente a frente à mesma porta
sem coragem para a abrir
e os olhos já despertos pela dor...
Porque havia a tua voz
porque havia o teu odor
Mas o tempo e a distância levam tudo
e o que fica é raiva e fúria e amarga dor
em que adormece um grande amor.
Acorda, amor, acorda
abre os olhos, abre a porta
deixa-me entrar no teu silêncio
deixa-me abraçar a tua imagem
que o tempo e a distância levam tudo
levam tudo mas não levam esta dor.
E havia a tua voz
e havia o teu odor…
Abre a porta, abre a porta
foge ao tempo e à distância
e acorda, meu amor…
Felipa Monteverde
(Retirado de http://veredasdomeucaminho.blogspot.com )
havia o teu odor
mas o tempo e a distância levam tudo
e adormecem o amor.
Acorda, amor, acorda
chegou o tempo e à distância somos nós
frente a frente à mesma porta
sem coragem para a abrir
e os olhos já despertos pela dor...
Porque havia a tua voz
porque havia o teu odor
Mas o tempo e a distância levam tudo
e o que fica é raiva e fúria e amarga dor
em que adormece um grande amor.
Acorda, amor, acorda
abre os olhos, abre a porta
deixa-me entrar no teu silêncio
deixa-me abraçar a tua imagem
que o tempo e a distância levam tudo
levam tudo mas não levam esta dor.
E havia a tua voz
e havia o teu odor…
Abre a porta, abre a porta
foge ao tempo e à distância
e acorda, meu amor…
Felipa Monteverde
(Retirado de http://veredasdomeucaminho.blogspot.com )
Às vezes quero conseguir tudo...
Quero chegar longe, viver muito, sentir tudo.
Quero amar e ser amado com paixão...
Ter dias mais longos. Rir com toda a pujança
Conseguir metas seguir sempre em frente com novas metas no horizonte.
É urgente novas metas e novos horizontes....
Vejo-me como peregrino, arquitecto, amigo, aventureiro, amante, discípulo...
Vagabundo do nada...
Sinto-me leve a caminhar nesta terra de desejos, onde a sede volta a acender-se... Onde nada me satisfaz....
Habitar nesta terra faz-me sentir vivo, faz-me encontrar motivos para avançar.
Mas...
Quero chegar longe, viver muito, sentir tudo.
Quero amar e ser amado com paixão...
Ter dias mais longos. Rir com toda a pujança
Conseguir metas seguir sempre em frente com novas metas no horizonte.
É urgente novas metas e novos horizontes....
Vejo-me como peregrino, arquitecto, amigo, aventureiro, amante, discípulo...
Vagabundo do nada...
Sinto-me leve a caminhar nesta terra de desejos, onde a sede volta a acender-se... Onde nada me satisfaz....
Habitar nesta terra faz-me sentir vivo, faz-me encontrar motivos para avançar.
Mas...
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Mundo virtual...

Expert da informática... eu?

Mas há mais... agora com matéria mais recente. E lembrei-me deste episódio a propósito de outro.
Cheguei ao escritório e não tinha internet. Soltei dois palavrões daqueles mesmo feios. Acabei por concluir que não era avaria nenhuma. Aparentemente, a funcionária ao limpar o gabinete desligou um fio de telefone... eu chateei meio mundo, sumidades de informática, doutorados e doutorandos na elevadíssima ciência virtual... e eu não sei se sabem o que significa ter informáticos agarrados a um computador tentando decifrar uma avaria, sobretudo quando eles põem aquela cara de expressão condescendente para com os pobres mortais que não percebem nada de computadores. Sentam-se, pegam no rato, calam-se (esta do "calam-se" é importante... não dizem nada, apenas balbuciam respostas breves e quase ininteligíveis quando a gente já está sem paciência e pergunta que raio é que estão a fazer e eles dizem para termos calma porque "ele", este "ele" é o computador, bem entendido, está a "pensar"...), andam com o rato para cima, com o rato para baixo, franzem o cenho, os olhos, a testa, cofiam a barba (um bom informático não faz a barba todos os dias) tudo isto numa atmosfera solene e de profunda intelectualidade... depois abrem uma janela... e outra, e outra ainda, clicam ali, depois clicam aqui... o tempo passa e nós “perdemo-nos”, ficamos sem fazer a mínima do que estão para ali a fazer... eu nestas coisas às tantas reconheço que não faço a mais pálida ideia do que se está a passar, mas o grave é que começo a achar que eles também não – entraram na estratosfera virtual, um cosmos muito peculiar a que nem todos temos o privilégio de ver a porta aberta e ficam eles também, sem a mais remota ideia do que estão a fazer... olham... clicam... deixam o "coiso" pensar... abrem mais janelas, olham vaga e profundamente para o monitor... e, de vez em quando, olham para nós e deixam escapar um expressão qualquer que nós não percebemos, mas a ideia é mesmo essa, é não percebermos, eles gostam que a gente não perceba - aumenta o suspense e claramente valoriza a missão de que foram incumbidos e para a qual Deus Nosso Senhor os habilitou e Ele lá teria as Suas razões para a Sua selectiva escolha. Normalmente isto acontece, portanto, já na tal fase em que o técnico também já não sabe bem (nem mal) o que está a fazer. Ah!!!! Importante. Aproveitam e tiram lixo, "coisas", “tralha”, que a gente não precisa.... "coisas" que estão ali a mais, não são vírus, atenção, que vírus é “outro departamento”, são... lixo, assim uma espécie de "excremento" mais ou menos tolerável, mas que não deixa de ser excremento e, como tal, deve ser eliminado. É nesta altura que nós nos achamos uns profundos ignorantes, afinal não sabíamos que os computadores tinham excrementos, afinal defecavam como um comum mortal… mesmo assim atrevemo-nos a dizer que o excremento encontrado não fazia diferença nenhuma... nós apenas pedimos auxílio porque não conseguíamos ligação á Internet. Mas isso provoca um olhar de desprezo, claramente uma mirada “por cima da burra”, talvez mesmo comiseração pelos pobres de espírito que não sabem distinguir a informação boa da má e, sobretudo, que os computadores produziam excrementos.
Pois, foi isso o que me aconteceu. E depois de um looooooooooooongo período nestes termos, há alguém que, com a graça de Deus, repara numa pontinha do fio telefónico, uma coisa minúscula, fininha e que está numa zona mais ou menos emaranhada de pequenos fios e pergunta inocentemente: este fio não estará desligado? E... tchan, tchan, tchan, tchan ... eis ali a net ligada, a linha telefónica operacional e tudo nos conformes. O cientista, o informático encartado olhou para o "alguém salvador" e acho que o poderia fuzilar com os olhos...
Pois, foi isso o que me aconteceu. E depois de um looooooooooooongo período nestes termos, há alguém que, com a graça de Deus, repara numa pontinha do fio telefónico, uma coisa minúscula, fininha e que está numa zona mais ou menos emaranhada de pequenos fios e pergunta inocentemente: este fio não estará desligado? E... tchan, tchan, tchan, tchan ... eis ali a net ligada, a linha telefónica operacional e tudo nos conformes. O cientista, o informático encartado olhou para o "alguém salvador" e acho que o poderia fuzilar com os olhos...
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
corte de cabelo
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Uma lição no cemitério

Tenho asas...
Foi, hoje, na hora do almoço, em Moure. Entrei num restaurante local para almoçar. Estava sozinho e ela perguntou se me podia fazer companhia, porque também estava sozinha. Nunca tinha parado para conversar com ela. Era uma como tantas outras. A conversa (e o almoço) foi tão agradável. Muitas vezes perdemos momentos destes, perdemos pessoas só por ficarmos pelo bom dia ou boa tarde ou o olá. Pessoas com as quais apenas nos cruzamos e que têm muito mais para nos dizer.
Nessa conversa perguntou-me como tenho aguentado tanto tempo em Moure, quando os sacerdotes anteriores e passo a citar "fizeram como os artistas de circo. Actuaram e foram". Claro que trouxe à conversa o caso da mudança de Pároco na cidade de Fafe. É verdade que eu próprio coloco a mim mesmo, inúmeras vezes, a mesma interrogação. Porque estou aqui? Ainda sou útil em Moure? E em Rio Mau? E em Escariz, S. Mamede? Não seria melhor para mim e para e as Comunidades que haja mudança? A resposta tem sido sempre a mesma. Não. Quer da minha parte quer da parte daqueles que me estão confiados. Não é menos verdade que há sempre quem queira a mudança. Um Padre que seja Pároco não agrada a todos. E para mais há algo que alguém escreveu que me faz sempre pensar: "não são os ventos nem as marés, só as âncoras, que nos permitem navegar". E quando me apetece mandar tudo pro... quando me sinto sem forças para continuar a lutar, ou quando me sinto cansado, como diz o meu amigo e condiscípulo Pe Vitor Rodrigo, de andar a encontrar soluções para problemas que não criei penso sempre neste pensamento: "Nada é pesado para quem tem asas". Foi isto que lhe disse quando ela me perguntou como aguentava suportar alguns dos acontecimentos dos últimos 10 anos. E acreditem que as minhas asas tem de ser mais fortes que o habitual, porque eu também sou pesado.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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