Há gente fabulosa. E gente que não tem poder, não tem dinheiro. Gente que faz grandes feitos, mas que não tem estátua. Esta velhinha (gosto de lhes chamar assim, pois tem um sentido carinhoso) aproximou-se de mim no adro e veio-me pedir para benzer um terço. Vinha do cemitério e comentei: "foi rezar um bocadinho?" Respondeu: "Fui, Senhor Padre, sabe... eu tenho o hábito de rezar um Pai Nosso em todas as campas que não tem flôres ou que estejam secas". Apenas consegui dizer- "Faz bem". E fiquei a pensar naquilo. Toma, Sandro, mais uma lição.
Que bom, porque a campa que abriga quem amo , por vezes, também tem as flores secas...!
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