sábado, 15 de janeiro de 2011

Um olhar pessoal sobre as eleições para a Presidência da República

Nunca fui partidário e muito menos quero fazer deste blogue um lugar político. No entanto quero deixar o meu olhar sobre os candidatos às próximas eleições e algumas notas a registar.
É um dado fácil de tirar que estas eleições vão ser disputadas apenas entre dois candidatos: Cavaco Silva e Manuel Alegre. Aliás, nesta campanha nota-se bem quem tem as máquinas partidárias a acompanhá-los. A luta será renhida se houver uma segunda volta. Aí será a direita contra a esquerda. É que a esquerda dividida dá força a Cavaco Silva.- Neste momento as coisas estão assim. Quanto aos outros candidatos parece-me muito pouco a defesa e o trunfo de Fernando Nobre: a AMI. Assume que não é político e que a sua política é a política do amor. Isso notou-se nos debates quando demonstrou poucos conhecimentos até da própria constituição. A Defensor Moura falta-lhe a máquina partidária e bem tem tentado estar no panorama político com temas como a regionalização. Ouvir o candidato Francisco Lopes é como ouvir Jerónimo de Sousa. Um discurso já gasto e vir sempre denominando-se como a voz do operário parece-me repetitivo. Já José Coelho é uma brincadeira. Já nos chega Alberto João Jardim. José Coelho parece-me que não se candidata para ser Presidente, mas para lutar com o seu Presidente do Governo Regional da Madeira. É ridículo e mais ridículo é José Coelho lutar usando as mesmas armas que João Jardim usa.
Por fim, e esta é a nota que mais me entristece é o que se passou esta semana com um Padre a subir ao palanque e discursar num comício de Manuel Alegre. Mais ridículo foi a situação, e até revoltante, foi ver o Padre Costa Pinto comparar Manuel Alegre a Jesus Cristo usando até o Evangelho. Onde isto já chegou. Era preciso isto? Dispensavamos bem estas atitudes.
No domingo aquilo que espero é que não ganhe a abstenção. Que todos votem em quem quiserem. O importante é votar.

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