Acabei de ouvir há minutos o jornalista enviado pela TSF e Jornal de Notícias ao Haiti. No noticiário das 14.00h entrou em directo para dar a saber o estado actual da situação naquele país. Depois de abordar o sismo sentido esta manhã deu conta da forma os os haitianos estão a lutar para que tudo volte ao normal. Referiu que isso está a acontecer mais pelo seu próprio querer do que pela a ajuda internacional. Já há supermecados abertos com fruta e frango à venda. E, dizia o jornalista, todos estão a partilhar aquilo que têm. O mesmo jornalista terminou a peça referindo que o povo haitiano está habituado a viver com pouco e é dessa forma que vão sobrevivendo. Foi esta última frase que me fez pensar. Habituados a viver com pouco e agora com menos ainda, mas sem perder o sentido de partilha. Claro que também nos chegam relatos de pilhagens. No meio de um povo é verdade que, como em todo o lado, há gente má. Mas fica o registo para que cada um de nós faça uma séria reflexão sobre o que nos sobra, o que estragamos e , muitas vezes, nem isso partilhamos.
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