segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Vida: a maior empresa do mundo

Passadas as festas e as férias e com elas alguma (para não dizer total) ausência do blogue cá estou eu para a continuidade. E hoje apetece-me escrever sobre a crise da vida. Num tempo que tanto se fala da crise será que a vida também está em crise? Se ela for entendida como uma empresa, será que está quase na falência? Fiz estas questões a mim e deixo-as, inspirado nestas linhas de Fernando Pessoa:

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Podem dar-me bofetadas, magoar-me e deixar-me de rastos, gozar-me ou ignorar-me simplesmente. Nem sempre serei forte o suficiente para não me deixar cair até ao fundo do poço, mas uma coisa tenho a certeza: hei-de sempre conseguir voltar ao topo e retribuir de luva branca a bofetada que me deram. Porque sei o valor que tenho e aprendo com os erros. Posso perdoar facilmente quem merece, mas dificilmente deixo que aqueles que não o merecem me deitem abaixo duas vezes. A minha "empresa" não irá novamente á falência tão cedo. Pedras no caminho? Já tenho um castelo quase acabado…

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