Está prestes a arrncar a catequese. Depois das reuniões com catequistas está tudo pronto. Fico feliz por não ter problemas em ter catequistas. Apenas estou triste por uma que deixou. Dizia-me há dias que não ia continuar por causa de uma discussão no fim do ano transacto de catequese. É que temos a regra das 7 faltas injustificadas. Quem as der não avança de ano. Não é uma questão de ficar para trás por castigo. Mas é para educar catequisandos e pais que a catequese é algo sério. E quem quiser que o filho(a) cresça na fé tem de respeitar as regras. Só que, infelizmente, para muitos pais só interessam as festas, principalmente a Primeira Comunhão (porque é bonita e cheia de sentido) e a Confirmação (para se poder ser padrinho). Um adolescente, de uma das Paróquias, o ano passado teve mais ausências que presenças. Claro que não fez a Profissão de Fé. A mãe (tinha de ser a mãe, porque os pais não querem saber da catequese nem da escola dos filhos, pois isso é coisa para as mulheres) veio "resmungar" comigo. Como não tinha razão e não conseguia defender a sua posição, pois caiam sempre por terra os seus argumentos perante as minhas palavras, foi, posteriormente, afrontar a catequista "que mete tudo no ... do padre". Pretendia, assim, que a catequista omiti-se as faltas do catequisando em causa. A Igreja e concretamente a Paróquia, com este episódio perdeu uma catequista. E isto é que me deixa triste. Porque é que os pais não assumem que não querem a catequese para nada e nem sequer matriculam os filhos para não chatear ninguém? Porque não deixam trabalhar quem gasta o seu tempo a educar e a crescer na Fé os filhos dos outros?
Obrigado a todos(as) os(as) catequistas pelo tempo, disponibilidade e dedicação.
Faço votos de um bom trabalho pastoral.
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