Há uma pequena história que conta que certa manhã, uma menina e o seu pai, homem muito sábio, foram dar um passeio pelo bosque. O pai deteve-se numa clareira e depois de um pequeno silêncio perguntou à filha: Além dos pássaros, ouves mais alguma coisa? Apurou os ouvidos durante alguns segundos e respondeu: Oiço um barulho, parece ser de carroça... Isso mesmo! disse o meu pai, é uma carroça vazia. Uma carroça vazia? Perguntou ao seu pai: Como é que sabes que a carroça está vazia, se ainda não a vimos? O pai respondeu. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, pelo barulho. Quanto mais vazia a carroça está, mais barulho faz.
Esta menina cresceu, e até hoje, quando vê uma pessoa a falar demais, a gritar, no sentido de intimidar, a tratar os outros com arrogância, a ser prepotente, interrompendo constantemente as conversas, querendo demonstrar que é dono da razão e da verdade absoluta, tem a impressão de ouvir novamente a voz do seu pai a dizer: “Quanto mais vazia a carroça está, mais barulho ela faz…”
Esta menina cresceu, e até hoje, quando vê uma pessoa a falar demais, a gritar, no sentido de intimidar, a tratar os outros com arrogância, a ser prepotente, interrompendo constantemente as conversas, querendo demonstrar que é dono da razão e da verdade absoluta, tem a impressão de ouvir novamente a voz do seu pai a dizer: “Quanto mais vazia a carroça está, mais barulho ela faz…”
Vale a pena pensar nisto...
Vale mesmo a pena pensar...
ResponderExcluirPor vezes nós proprios temos este tipo de atitudes, refletir sobre os nossos actos, com histórias assim é fascinante.