quinta-feira, 14 de maio de 2009

despedimento

Um director responsável pela TVE (canal televisivo espanhol), foi hoje despedido. Ontem aquando do hino espanhol, no início da Final da Taça do Rei, disputada em Valência, o público assobiou/vaiou o hino espanhol. O responsável pela transmissão "desviou" a imagem para Barcelona e para Bilbao e "encaixou" a gravação dio hino, omitindo as vaias. O mesmo foi despedido por ter alterado a verdade dos acontecimentos. Acho muito bem. E pensei... devo ter cuidado para nunca alterar a verdade do evangelho de cada Domingo. A Palavra de Deus deve ser transmitida e proclamada tal como ela é. Se não o fizermos (Padres, catequistas, formadores emtre outros) estamos a faltar à verdade. E mais cuidado e atenção devemos ter, porque ninguém nos despedirá.

3 comentários:

  1. Temos que ter muito cuidado com os excessos. Não me parece uma atitude sensata por parte da TVE, mas é preciso perceber a razão do corte da emissão: é que os adeptos da Catalunha e País Basco estavam a assobiar o hino visto que eles querem a independência.

    Em que ficamos? É uma boa reflexão. É que o jornalista também poderia ter sido punido por ter deixado a emissão no ar com o hino de Espanha a ser enxovalhado.

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  2. E já agora, aqui vai um texto do jornalista do Diário de Notícias, Ferreira Fernandes.

    Este jornal que vos deixo...
    por Ferreira Fernandes
    08 Maio

    Ontem, comprei o jornal espanhol El País. Por 1,50 euros (dois cafés) levei um manual de vida: como empandeirar, de vez, o aldrabão do Rousseau ("o homem é naturalmente bom...") Guardei quatro páginas (da 56 à 59) para os meus netos. Valem por um curso. Estou a falar de El País, um dos melhores jornais europeus. Aquelas quatro páginas, o bom e credível jornal dedicou-as ao Chelsea-Barcelona. Quatro páginas de jornal são 15 mil caracteres. Escrever "Tom Henning" são onze caracteres com espaços. Naquelas páginas podia ter-se escrito mais de 1300 vezes "Tom Henning". Mas escreveu-se uma só, numa legenda que nada me disse sobre a importância do homem. Ora o tal Tom foi o árbitro e o actor principal do Chelsea-Barcelona. Roubou quatro penâltis aos ingleses, no mais escandaloso jogo de futebol da Liga dos Campeões de que há memória. Mas o bom e credível jornal espanhol (e é esse o problema: é mesmo bom e credível) escondeu o Tom e os penâltis. Então, é assim, queridos netos: uma instituição (e El País é uma instituição) fará o que tiver de fazer se tiver de ser feito.

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  3. Concordo que seja um "pau de dois bicos" para quem é responsável. Aliás, como em tudo na vida. Quem tem responsabilidades familiares, profissionais ou comunitárias debate-se, inúmeras vezes, com essa luta de duas vontades. Mas continuo a dizer que um meio de comunicação social tem a obrigação de dar a conhecer ou de apresentar as coisas como elas são. A imprensa escrita pode ter outro cuidado na forma como pode trabalhar aquilo que quer apresentar. Agora, uma transmissão se é directa tem de se correr certos riscos e não se pode camuflar. Dircto é directo. Esta é a minha opinião. Mas aquilo que mais me interessa com esta postagem é o facto de todos pensarmos se temos ou não camuflado, alterado ou "embrulhado" da forma mais adquada esta belíssima "prenda"/dádiva que é a Plavra de Deus.

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