No dia a seguir aos meus anos, na Eucaristia em Rio Mau, o Grupo de Jovens tinha preparado uma surpresa. A Paróquia de Rio Mau nunca se esquece do aniversário do Pároco. Não partilho isto para demonstrar o esquecimento de uns e enaltecer a lembrança de outros. Partilho isto, pelo que eles partilharam comigo. Fizeram uma música com letra original. Não contive as lágrimas. É tão bom quando nos amam. Não é um simples gostar. Sei que vindo de quem veio, sentem aquilo que cantaram. E isso tornou aquele momento único na minha vida. De entre palavras que me derreteram destaco aquelas que diziam que as minhas palavras acalmam. Este é o meu papel. Amo a imagem da tempestade que aconte quando Jesus está na barca com os discípulos e ele dorme com a cabeça numa almofada. A vida das pessoas é, muitas vezes, uma correria, um stress, será que os Párocos ainda a devem dificultar mais? A minha experiência e aquilo que partilho poderá ajudar-vos.
Tenho aprendido nas metas que faço na minha vida, a respeitar os ritmos meus e dos outros, sem deixar de ser exigente com aquilo que deve mesmo mudar. Às vezes precisamos de uma paciência quase infinita, normalmente connosco próprios, já que lidamos continuamente com os nossos altos e baixos. Este é o segredo na minha vida pessoal e pastoral. É preciso esforço e delicadeza.
Olá...
ResponderExcluirAs palavras conseguem conter nelas a expressão de emoções e sentimentos que nos levam a um borbulhar de interpretações. A música foi um pouco daquilo que por vezes não temos coragem de dizer no tempo certo... Quantas palavras ficam por dizer ou se dizem tardiamente?
Esta foi a nossa homenagem. Algo que se pode perpetuar na sua vida e para que saiba a importância que tem para nós...
Continue com a "paciência" para nos ouvir e nunca deixe de nos contagiar com o seu sorriso!
Um beijinho,
Liliana.