Amanhã é dia de eleições. Certamente vamos todos votar, sendo esse o dever de todos. Acabou a campanha. Ainda bem. Já estava cansado desta campanha. Foi muito fraquinha. De Europeias não teve nada ou quase nada. Agora para o fim ainda tentaram remediar a coisa. E a propósito das eleições partilho com aqueles que fazem deste blogue um dos seus espaços de leitura/reflexão, aquela que julgo ser das características mais raras no homem actual, mas das mais importantes: sermos inteiros e livres. Ter a liberdade de dizer sim e não é ser inteiro. Isto, hoje, é raro. E é raro, porque nos vários campos da nossa sociedade, diz-se sim ou não jogando. Este jogo é o das probabilidades. É provável que ao dizer sim aconteça isto ou consiga aquilo e ao dizer não aconteça aquilo ou consiga isto. Isto não é ser livre nem inteiro. São um pedaço de "eus", outro pedaço de "outros" e não raras vezes nem sequer são. Aprendamos a (re)conquistar essa liberdade e o sermos inteiramente "nós", se algum dia a perdemos. Hoje a liberdade parece-me que é entendida como neste exemplo: a minha liberdade de dar uma bofetada termina na cara do outro. Liberdade não é isto. Sejamos inteiros e livres, porque só assim seremos inteiramente felizes.
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